As alpargatas Feitio de Alegrete são conhecidas em várias cidades do País e vendidas para 200 municípios. Esse sucesso tem anos de história e começou com o Wilson Floriano Pinto Vilaverde( in memorian) numa oficina de consertos de calçados aos 23 anos.
Ele interrompeu a etapa de consertos e partiu para a fabricação de botas e depois com o conhecimento e manejo com vários materiais partiu para fazer o produto, que há 21 anos, é conhecido por alpargatas Feitio do Alegrete. Para atender a demanda onde era feito o calçado, familiares seguiram tocando o negócio e, em 2017 com a morte de um deles, a fábrica tomou um rumo diferente e passou a ser administrada por funcionários da fábrica.
Quem passou achar que ficaria sem as melhores alpargatas gaúchas comemorou ao saber que antes os funcionários Claudemir da Rosa Oliveira, Mauro Soares Grilo e Ana Paola Coelho Morin e Ribamar Colin continuaram o legado de Wilson Vilaverde, recebendo com indenização rescisória o maquinário e a matéria prima.
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Daí passaram a buscar local de produção e até hoje encontram-se em salas do Bercário Industrial na Vila Nova. Outro desafio ao grupo que assumiu o trabalho foi registrar a marca, Alpargatas Feito do Alegrete que não tinha registro como esse nome, e sim Feitiu e não Feitio. Em 2018 buscaram a Suprema Marcas e Patentes e encaminharam o processo e só agora em abril de 2021 conseguiram o registro.
Claudemir Oliveira diz que o modelo tradicional, em tecido e solado de EVA é o mais vendido, sendo um produto de muita aceitação. – Vendemos para quase todo o país e até mesmo para o exterior, que ao retornaram para visitar parentes, em Alegrete, sempre procuram a fábrica para fazer suas compras.
Com a pandemia, os servidores, ficaram praticamente parados e não recebiam pedidos e agora, aos poucos, retomam a produção e afirmam que a marca Feitio de Alegrete continua forte, sendo uma das principais do Estado.