Antônio Marques retorna ao Conselho Tutelar e alerta “os pais precisam impor limites nos filhos”

Antônio Moreira Marques é pedagogo e está cursando Educação Física. Atual presidente da Associação de Moradores do Bairro Novo Lar, o professor foi eleito com 458 votos, o segundo mais votado na eleição ao Conselho Tutelar de Alegrete.

Marques integrou o Conselho na gestão 2016-2020, inclusive assumiu a presidência. Na eleição seguinte por questões de saúde de sua mâe, abdicou de concorrer ao pleito. Voltou nesse ano, após uma campanha entre amigos e conhecidos que confiaram na sua capacidade como conselheiro tutelar.

O professor conta em entrevista na redação do PAT, que decidiu ser conselheiro motivado por uma situação atípica. Desde então, se capacitou, estudou e procura sempre estar se atualizando. Ele credita à rede de proteção em Alegrete como excelente, diz que o apoio é integral de todos os envolvidos.

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Em seu retorno no próximo dia 10 de janeiro de 2024, quando assumirá oficialmente o cargo, o trabalho preventivo que sempre pautou o pedagogo, entrará em cena. Já conhece seus colegas e com respeito antecipa uma boa gestão em busca de efetivar suas atribuições.

Ele recorda que com a pandemia, os problemas aumentaram. As pessoas ficaram adoecidas e as famílias mais suscetíveis a situações que atingiram sobretudo as crianças e adolescentes. Antônio relembra que quando atuou no Conselho foi criada uma cartilha das funções do órgão e distribuída para a comunidade.

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Com 32 anos de atuação na área escolar, o novo conselheiro destaca que a educação se traz de casa, mas escola é fundamental. “Os pais tem que impor limites aos filhos. O diálogo é fundamental”, rebate Marques, enfatizando a obrigação e conduta dos genitores saber seus deveres quanto à guarda de seus filhos. “Saber aonde vai, onde estão, com quem”, ressalta o pedagogo. Ele diz que a rua oferece de tudo, mas se o adolescente tiver uma boa estrutura familiar e educação, não vai cair em “armadilhas”.

Antônio Marques retorna ao Conselho Tutelar com mais ânimo, quer fazer a diferença resguardando o direito da criança e adolescente e ensina que a vida é um processo de construção, capacitação e sempre um aprendizado.

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