Apenados do Presídio de Alegrete são batizados em igreja evangélica

Na manhã de terça-feira (14), cinco detentos cumprindo pena no Presídio Estadual de Alegrete foram batizados em uma cerimônia que contou com a presença de seus familiares.

A celebração, conduzida pelo Pastor Presidente Valsir Lamberty foi realizada na Igreja Evangélica Assembleia de Deus, e destaca o trabalho contínuo de ressocialização realizado na instituição.

Os detentos, que agora fazem parte de um programa de evangelização, também dedicam tempo ao estudo da Bíblia. O Pastor Lamberty enfatizou a importância desse processo, destacando que a reflexão e a aproximação com os reais valores podem ter um impacto positivo na vida dos apenados.

“A evangelização completa cinco anos no Presídio de Alegrete”, ressaltou o Pastor, que defendeu a relevância da presença da religião nas unidades prisionais. Ele afirmou que o amor de Deus é fundamental para a transformação do ser humano, proporcionando mudanças no coração e comportamento dos detentos.

Os cultos, que são realizados há cerca de cinco anos no PEAL, tem um tempo de aproximadamente 30 minutos, e sempre são conduzidos em voz alta, alcançando toda a massa carcerária. Mesmo aqueles que não participam ativamente parecem ouvir atentamente. A aceitação desse trabalho ressalta seu impacto positivo na comunidade prisional.

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O Chefe de Segurança, Laercio Lanes, expressou sua crença de que a religião fortalece e melhora a disciplina dos apenados. Ele vê o batismo como uma iniciativa que agrega e fortalece o processo de ressocialização, proporcionando uma porta de saída para abandonar a criminalidade após a liberdade.

A ação do batismo não apenas simboliza uma transformação espiritual, mas também tem implicações práticas. Um dos detentos relatou que conseguiu se curar de um tumor na língua, agradecendo por essa superação. Outro mencionou que, mesmo sendo um adorador do Senhor, acabou trilhando um caminho negativo durante uma fase obscura e agora busca a orientação.

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Ao comentar sobre o evento, o administrador do presídio, Paulo  Bukowski, ressaltou que a ressocialização é crucial para a reintegração dos apenados. Ele enfatizou que outras ações estão sendo desenvolvidas para contribuir positivamente nesse processo, como a construção de uma sala de aula, uma fábrica de artefatos de cimento em parceria com a Prefeitura Municipal de Alegrete, entre outros.

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