Ciro, um caminhoneiro que mesmo longe não renega as raízes

Ciro Manuel Alderete Gomes, natural de Alegrete e criado no bairro Piola, saiu cedo de sua cidade natal para buscar uma vida melhor.

A tragédia assolou sua infância quando, aos 11 anos, perdeu a mãe para a depressão, (ela tirou a própria vida), e quando tinha 19 anos, seu pai sucumbiu à cirrose, resultado do sofrimento pela perda da esposa. Criado com coragem e determinação, Ciro começou a trabalhar aos 12 anos.

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Aos 18 anos, ingressou nas fileiras militares, onde dedicou quatro anos de sua vida. Posteriormente, ao deixar o serviço militar, Ciro continuou na profissão do pai, viajando pelas estradas do Brasil. Sua jornada profissional o levou a trabalhar na Haterlog, uma empresa em Porto Alegre, de onde explorou o país de ponta a ponta. Foi durante uma dessas viagens que ele encontrou o amor em Promissão, interior de São Paulo. Lá, conheceu Glauciane Sastre Aldereti, com quem se casou. Juntos, construíram uma família, incluindo o filho João Pedro Aldereti Sastre, de nove anos.

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Apesar da distância geográfica, Alegrete nunca deixou de estar presente na vida de Ciro. Ele mantém laços estreitos com sua cidade natal, onde ainda reside sua filha mais velha, Júlia Brasil Gomes, do primeiro casamento. Regularmente, Ciro retorna a Alegrete para cumprir compromissos profissionais, prestando serviços para um frigorífico local. As visitas são um lembrete constante de suas raízes e das pessoas que ele ama profundamente. Em dezembro, o caminhoneiro e sua família planejam passar as férias na 3ª Capital Farroupilha, reforçando os laços com suas raízes e familiares.

Ciro também tem duas irmãs mais velhas, Cimara e Márcia, por parte de pai, que ainda residem em aqui.

Ele faz parte do quadro ‘Saudade do Alegrete’, pois, mesmo as estradas o tendo levado para longe de Alegrete, seu coração sempre permanece fiel à sua terra natal, um lugar que ele nunca deixa de chamar de lar.

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