Caso Priscila Leonardi: sem fatos novos nas investigações, o primo Emerson deverá permanecer preso

Faltando quatro dias para completar 30 dias que  Emerson Leonardi, de 30 anos, foi preso preventivamente, o PAT falou com a Delegada Fernanda Mendonça sobre a possibilidade do pedido de prorrogação por igual período. Ela confirmou que essa é uma possibilidade que deve se confirmar, contudo, ainda não há uma definição.

Emerson é o principal suspeito de ser o mandante do crime que chocou o Brasil e o exterior pelo brutal assassinato de sua prima, a enfermeira Priscila Leonardi, de 40 anos. O caso gerou uma enorme repercussão, e a prisão de Emerson está prestes a ser avaliada para possível prorrogação por mais 30 dias.

Até o momento, as investigações prosseguem em sigilo, entretanto, muitas especulações sobre novas prisões ocorreram nesse período.

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A advogada de Emerson, Jo Ellen Silva da Luz, falou com o PAT há alguns dias e disse que várias questões do caso ainda estavam sem esclarecimento, e diversas diligências estavam em andamento. Ela tem estado em contato frequente com a delegada Fernanda Mendonça, responsável pelo caso, acompanhando de perto o desenvolvimento das investigações.

O crime

Priscila Ferreira Leonardi foi encontrada morta às margens do Rio Ibirapuitã, após 17 dias desaparecida em Alegrete, no dia 6 de julho. As informações sugerem que o crime pode estar relacionado a um sequestro com o objetivo de obter patrimônio por meio de extorsão, bem como disputas patrimoniais.

Segundo as informações da delegada Fernanda Graebin Mendonça, há indícios de que Emerson Leonardi possa ser o mandante do crime, mas o homicídio não teria sido planejado desde o início, ocorrendo por algum imprevisto na execução do plano original.

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Os executores do crime são suspeitos de fazerem parte de uma facção criminosa, e não se descarta a possibilidade de envolvimento de outros familiares da enfermeira no planejamento do assassinato, incluindo o próprio primo, Emerson.

A tragédia ganhou repercussão internacional devido a um grupo de amigos de Priscila que residia na Europa, onde ela tinha uma família de coração. Eles realizaram um protesto em frente à embaixada brasileira no dia 17 de julho e contrataram uma assessoria jurídica no Brasil.

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Priscila morava na Irlanda e retornou ao Brasil para resolver questões de inventário da herança de seu pai falecido, incluindo uma dívida relacionada a um imóvel. A enfermeira estava processando Emerson para cobrar uma dívida relacionada a um imóvel que pertencia a ela e ao pai. As tentativas de receber o pagamento pela casa vinham fracassando desde agosto de 2020.

Em 19 de junho, Priscila desapareceu após visitar uma propriedade de sua propriedade ocupada por Emerson em Alegrete. Ele alegou que um pai de santo foi responsável pelo sumiço e pelas ameaças. O corpo da enfermeira foi encontrado dias depois, com sinais de espancamento e estrangulamento, nas margens do Rio Ibirapuitã, nos fundos do bairro Rui Ramos.

A Polícia Civil continua empenhada em identificar os executores e esclarecer as motivações por trás desse crime chocante, que abalou amigos e familiares da vítima no Brasil e no exterior.

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