Caso Priscila: prisão preventiva de Emerson Leonardi é decretada

Neste fim de semana, o juiz plantonista decretou a prisão preventiva de Emerson Leonardi, primo da enfermeira Priscila Leonardi, que foi encontrada morta às margens do Rio Ibirapuitã em julho deste ano, após 17 dias de desaparecimento.

A Delegada Fernanda Mendonça, encarregada da investigação do brutal assassinato, solicitou a prorrogação da prisão temporária de Emerson, que expirou em 9 de setembro. As investigações ainda estão em andamento, com foco na possível participação de outros envolvidos no crime.

O assassinato de Priscila Leonardi abalou a cidade de Alegrete e repercutiu em todo o Brasil e além-fronteiras, devido à complexidade do caso e às circunstâncias envolvendo a vítima. Priscila, enfermeira de 40 anos que morava na Irlanda, voltou ao Brasil para tratar de questões relacionadas à herança paterna e cobrar uma dívida relacionada a um imóvel. A suspeita é de que o crime possa estar relacionado a um sequestro com o objetivo de extorsão ou a disputas patrimoniais.

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As autoridades acreditam que o homicídio não tenha sido premeditado, mas sim resultado de complicações na execução do plano original. Emerson Leonardi, primo da vítima, é considerado o possível mandante do crime. Além disso, há suspeitas de que os executores estejam ligados a uma facção criminosa, o que levanta a possibilidade de envolvimento de outros familiares de Priscila no planejamento do assassinato.

O caso ganhou ainda mais destaque devido à mobilização de um grupo de amigos da vítima que reside na Europa. Eles realizaram um protesto em frente à embaixada brasileira e contrataram assessoria jurídica no Brasil, buscando justiça para Priscila. A enfermeira tinha laços profundos com esse grupo de amigos, que se tornou sua família de coração no continente europeu.

O desaparecimento de Priscila após visitar uma propriedade ocupada por Emerson levantou suspeitas, mas ele alegou que ameaças e um suposto pai de santo estavam por trás do ocorrido. O corpo da enfermeira foi encontrado dias depois, exibindo sinais de espancamento e estrangulamento, nas margens do Rio Ibirapuitã.

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Enquanto amigos e familiares aguardam ansiosamente por respostas, a Polícia Civil de Alegrete permanece dedicada a esclarecer os detalhes desse crime brutal. Com a prisão de Emerson, que ocorreu a poucos dias de expirar o prazo de sua prisão temporária, o próximo passo na investigação será crucial para revelar os mistérios por trás da morte de Priscila Leonardi, trazendo o desfecho do crime para os amigos e familiares da vítima que estão clamando por justiça.

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Em contato com a Defesa de Emerson, a advogada Jo Ellen Silva da Luz destacou: “Depois de um final de semana bastante tumultuado processualmente, foi decretada a prisão preventiva pelo juiz plantonista. De qualquer forma, também foi estabelecido um prazo para que as investigações sejam concluídas, até porque meu cliente não vai ficar eternamente preso esperando que a autoridade policial faça o trabalho dela. Agora a defesa irá trabalhar em um habeas corpus de preventiva, ventilando outras possibilidades e novas situações que apareceram. A defesa também espera que as outras pessoas envolvidas sejam presas, afinal de contas seria interessante apurar os fatos de acordo com essas prisões que são tão necessárias também para o esclarecimento. Há elementos para que os demais sejam presos, porém até o presente momento não há prisões”.

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