Capela Queimada foi revitalizada no Inhanduí

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico buscando mapear os locais turísticos e culturais do Município realizou, em 2021, o inventário desses locais para fazer revitalização ou melhorias.

Um dos pontos que recebeu a revitalização por uma equipe da Secretaria de Infraestrutura, na semana passada, foi a Capela Queimada, local que marca a origem de Alegrete na localidade de Inhanduí.

Mais um alegretense que ganhou o mundo em busca de sonhos e leva o Baita Chão no coração

Agora, na Semana dos Festejos, o Grupo de Cavaleiros do Alegrete definiu uma cavalgada até o local. O amor pela tradição gaúcha, em especial, pelos cavalos fez com que um grupo de amigos de longa data se unissem para formar um grupo para fazer cavalagadas. Depois de muito papo e chimarrão um sonho de mais de 20 anos torna-se realidade. A vontade inicial de ir até as missões mudou e o iníco das cavalgadas será no ponto que deu origem ao maior Muncipio do RS.

Sede da Capela Queimada que foi revitalizada

Sobre a Capela Queimada

O primeiro povoamento luso foi em um posto jesuítico na Capela do Inhanduí (junto ao rio do mesmo nome) que existia do tempo das missões, pertencente a estância de Japeju. Em 1805 foi estabelecido no mesmo lugar uma guarda militar portuguesa, depois incendiada em 16 de setembro de 1816 pelos orientais na disputa pelo território, ficando conhecida como Capela Queimada. Em 1806, o tenente José de Abreu, futuro marechal e barão do Cerro Largo, sob sua proteção levantou uns arranchamentos junto à Guarda, com sua força militar, além de artesãos, tropeiros, mascates, comerciantes e índios missioneiros, e algumas famílias.

Ele saiu de Alegrete, mas as raízes jamais foram esquecidas

Quando a Capela foi queimada, os habitantes fugiram para outro local as margens do rio Ibirapuitã, onde havia um Acampamento militar e aí, em 1817, surgiu o novo povoado e hoje cidade de Alegrete, sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida, em terras do sesmeiro e doador destas terras Antônio José de Vargas. A elevação político-administrativa de povoado à Vila se deu em 25 de outubro de 1831.

Alegrete sediou a uma Assembléia Nacional Constituinte em 1º de dezembro de 1842, onde foi promulgada uma Constituição Republicana, considerada a primeira da América do Sul, durante o período em que o Rio Grande do Sul foi um País independente (1836-1845) com o nome de República Rio-grandense. Aqui também foi a 3ª Capital da República Rio-grandense (1842-1845) durante a denominada Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha (1835-1845). Alegrete adquiriu o foro de cidade em 22 de janeiro de 1857.

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