Com 142 notificações, Alegrete possui 8 casos de dengue confirmados

No último dia 12 de março, o Governador Eduardo Leite (PSDB) decretou situação de emergência no Rio Grande do Sul. O Estado alcançou a marca de 21 mortes por dengue em 2024.

O município de Alegrete registrou na última semana 19 notificações e já são 8 casos confirmados de dengue na cidade. Conforme o boletim epidemiológico divulgado na última sexta-feira (15), o montante de noticiações é de 142, com 46 casos descartados e 88 estão em investigações.

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Dois oito casos positivos, cinco são considerados importados e estão concentrados seis bairros da cidade. Gamino; Promorar; Airton Sena II e Renascer aparecem no mapa com um caso cada. Outros quatro, são divididos entre Sepé Tiaruju e Capão do Angico. O boletim elaborado por Marco Dorneles Rego, ainda revela a faixa etária dos infectados. Dois pacientes possuem entre 25 e 29 anos, outros dois estão na faixa de 35 a 39. Os demais quatro casos positivos correspondem a pessoas com idades entre: 15 a 19 anos; 20 a 24; 40 a 44 e 45 a 49 anos.

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A presença do mosquito Aedes aegypti está em 94% municípios no RS, provocando um aumento expressivo do número de casos prováveis de dengue bem acima do limite superior endêmico. O que indica um aumento superior 1153% do número de casos confirmados no RS em 2024 comparativamente ao mesmo período de 2023. Conforme a delegada adjunta da 10ª Regional de Saúde Andréia Carneiro, foi realizado um treinamento com o uso das novas metodologias recomendadas pelo Ministério da Saúde e que o Estado do Rio Grande do Sul aderiu e realizou projeto piloto inicialmente nos 3 municípios com mais incidência de casos e óbitos em 2023.


Segundo a profissional, as novas estratégias são as OVITRAMPAS e BRI (Borrifação Residual Intradomiciliar), com a orientação relacionada ao BRI que primeiramente fosse realizada em prédios públicos, ESF, Escolas dentre outros. Mas ela enfatiza que a necessidade de conscientização da população é de extrema importância pois a eliminação mecânica (ou seja eliminar manualmente os possíveis criadouros) é a melhor ação possível, a mais eficaz. “Sabemos que o mosquito Aedes está domiciliado e que comprovadamente eles preferem criadouros artificiais e que 75% destes estão dentro das residências”, assevera Andréia Carneiro.

Foto: Alex Lopes

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