
Em maio, o setor com maior geração de postos de trabalho foi o de Serviços, com saldo de 69.309 vagas, seguido pela Agropecuária (19.836), Construção (18.149), Indústria (18.145) e Comércio (6.375).
O mercado de trabalho formal no país gerou no mês de maio um saldo de 131.811 postos de trabalho com carteira assinada. Entre os estados, com exceção do Rio Grande do Sul, que teve uma grande queda na geração de postos (-22.180) em razão das enchentes ocorridas, todos os estados apresentaram saldo positivo. No estado foram 94.129 admissões em maio contra 116.309 demissões, uma variação negativa de 0,78%. No acumulado do ano são 2.016,26 vagas, recuo de 2,83% sobre o mês anterior, mas alta de 2,85% sobre igual período de 2023.
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Alegrete
Depois de cessar 41 postos de trabalho com carteira assinada em abril, o mês de maio continuou negativo. No quinto mês do ano, o município fechou 200 empregos formais. O resultado de 301 admissões e 501 desligamentos em maio, onde o saldo foi negativo em quatro dos 5 grupamentos de atividades econômicas. Apenas o setor de Serviços mais contratou do que demitiu. Das 92 admissões em maio, o mês encerrou com 87 contratos extintos.
Coube a Agropecuária puxar o saldo negativo com a perda de 107 vagas de trabalho. Foram 56 admissões contra 163 desligamentos neste setor. A Indústria, registrou o fechamento de 54 postos de trabalho com contrato formal em maio. Com 41 admissões, o mês encerrou com 95 empregos extintos no setor industrial em Alegrete. A Construção contratou 23 e demitiu 27, ao final de maio, saldo negativo de quatro. Por sua vez, o Comércio, registrou a perda de 40 vagas em maio, onde contratou 89 e demitiu 129.
No acumulado do ano, números sem ajustes o CAGED aponta saldo negativo de 65 postos de trabalho em Alegrete. Até maio, são 2.088 admissões e 2.153 desligamentos. O resultado melhora considerando os últimos 12 meses, de junho de 2023 até maio de 2024. São 4.679 contratações contra 4.623 demissões, um saldo positivo de 56 empregos mantidos, nos últimos 12 meses.
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Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais.
Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil encerrou o trimestre terminado em abril com taxa de desemprego em 7,5%. Trata-se do melhor resultado para este trimestre móvel desde 2014 (7,2%) e vem abaixo das projeções do mercado financeiro (7,8%).