
Segundo anúncio da agência, a bandeira amarela teve maior redução, com valor adicional caindo dos atuais R$ 2,99 para R$ 1,88 a cada 100 KWh (quilowatt-hora) consumidos, uma redução de 36,9%. No caso da vermelha patamar 1, a queda será de 31,3%. Já o valor da vermelha 2 deve ser reduzido em 19,6%.
Os novos valores valem a partir da próxima segunda-feira 1º de abril de 2024. A verde seguirá sem cobrança adicional. Cada bandeira é acionada de acordo com o cenário de geração de energia, que varia de favorável (verde) a desfavorável (vermelha patamar 2). Os valores das bandeiras para 2024 foram debatidos em consulta pública, iniciada em agosto de 2023. Depois do recebimento de 49 contribuições, a área técnica manteve os preços propostos inicialmente para apreciação da diretoria da agência.
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A redução ocorre em um momento de atenção no setor elétrico. Projeções do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) indicam que, no pior dos cenários, os níveis das hidrelétricas podem chegar a até 36% da capacidade até julho. O volume no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por 70% dos reservatórios do país, fechou fevereiro na casa de 60%, mas a afluência dos rios está no menor nível desde 2014.
O volume dos reservatórios era o principal indicador considerado para definição das bandeiras mensais. Desde abril de 2022 está em vigor a bandeira verde, que valeu durante todo o ano de 2023 por causa das condições favoráveis de geração. Para 2024, a manutenção desse cenário é pouco provável e há chances de que os consumidores tenham esse custo extra pela frente. A Aneel considerou para reduzir os valores a diminuição de custos em contratos sob gestão das distribuidoras e o menor custo de aquisição dos combustíveis neste ano, como diesel e gás natural, necessários para a geração das termelétricas.
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O volume dos reservatórios era o principal indicador considerado para definição das bandeiras mensais. Desde abril de 2022 está em vigor a bandeira verde, que valeu durante todo o ano de 2023 por causa das condições favoráveis de geração. Para 2024, a manutenção desse cenário é pouco provável e há chances de que os consumidores tenham esse custo extra pela frente. A Aneel considerou para reduzir os valores a diminuição de custos em contratos sob gestão das distribuidoras e o menor custo de aquisição dos combustíveis neste ano, como diesel e gás natural, necessários para a geração das termelétricas.