Criminosos fazem da internet nova ferramenta para enganar e ludibriar

As farsas mais recorrentes são o pagamento do PIX por WhatsApp e falso empréstimo.

Golpista pede dinheiro em nome da Brigada Militar em Alegrete
Golpista pede dinheiro em nome da Brigada Militar em Alegrete

Moradores de Alegrete têm sido alvo de golpistas através de diversas armadilhas, principalmente às relacionadas à internet, que buscam ludibriar as vítimas que acabam caindo em golpes distintos. O objetivo sempre é tirar dinheiro das pessoas. Os crimes acontecem de diversas formas, através de falsidade ideológica em que se passam por familiares com fotos das pessoas no WhatsApp, identificando que teriam trocado de número, o falso erro no aplicativo do banco que solicitam ajuda através de transferências realizadas por Pix, pagamento de boletos bancários e, mais recentemente aplicativos semelhante aos de bancos que divulgam empréstimos.

Os golpes mais recorrentes nos últimos dias são de transferência pelo Pix, via WhatsApp e falso empréstimo. É preciso muito cuidado pois as pessoas não conseguem reaver os valores e acabam contabilizando os prejuízos.

A tecnologia sem dúvida alguma, é uma grande aliada e facilita muito a vida dos usuários, entretanto, é preciso ter muito cuidado com os golpes digitais.

Se alguém está “pedindo” empréstimo, em hipótese nenhuma deve fazer alguma transferência ou Pix para a “financeira”, veja o exemplo a seguir:

A vítima disse aos policiais civis que é cliente de um banco e recebeu uma mensagem no Whatsapp, de uma mulher que se apresentou como Nicole Santos, representante de uma “financeira”. A golpista ofereceu um empréstimo de R$10.000,00 e pediu todos os dados da correntista que, sem desconfiar, enviou seus dados a suspeita.

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No último dia (8), recebeu uma mensagem que o “empréstimo” havia sido aprovado. Desta forma, a vítima questionou quando o dinheiro iria cair em sua conta e foi solicitado o valor de duas parcelas para que o valor fosse liberado, cada parcela no valor de R$625,74.

A estelionatária teria afirmado, que, assim que ela realizasse o depósito, o valor seria liberado. Porém, depois do depósito das duas parcelas, a vítima recebeu outra ligação pedindo mais R$500,00 para que o valor fosse transformado de bitcoins para reais.

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Até o momento, sem imaginar que estava caindo em um golpe, a idosa realizou mais essa transferência, mas os golpistas não pararam e pediram mais R$712,66, que também foi depositado.

Já no dia 10, a vítima teria que fazer um pagamento no valor de R$568,66 para liberação, conforme contato da “financeira” e mais uma vez a “cliente” enviou o valor.

Contudo, mesmo depois de depositar mais de R$ 2.400,00, a vítima não recebeu valor algum, mesmo assim, o contato para novos depósitos permaneceram, porém, a idosa não fez mais nenhuma transferência. Todos os depósitos foram feitos em nome de Adriano N. da Silva, através de uma chave Pix. Foi então, que percebeu se tratar de golpe, quando mandou vários valores e não recebeu o valor acordado.

Outro caso que tem acontecido muito é o Pix para “familiares”, veja o caso:

No último dia 3, a vítima recebeu mensagens de um número de telefone, onde uma pessoa, dizia ser a sua filha. Depois de um breve diálogo, através de mensagens de texto, o golpista solicitou que a vítima fizesse um depósito no valor de R$713,00 (setecentos e treze reais), que foi feito.

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O homem apenas constatou ter sido vítima do golpe no dia 14, quando conversou com a filha e esta disse não ter pedido nenhum valor em dinheiro. O depósito foi feito em uma conta da Caixa Econômica Federal em nome de Ana Julia B. Silva.

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