Detran determina: policiais militares serão examinadores nas provas práticas de direção

Para reduzir fila de quem busca a carteira de motorista, brigadianos com curso de formação de condutores serão convocados.

A participação de policiais militares como examinadores nas provas práticas de direção, última etapa do usuário que busca a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), tem previsão de começar até o fim do mês de outubro, segundo o Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS).

As datas e cidades onde o teste será aplicado pelos brigadianos especializados ainda não foram definidas. 

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A medida visa reduzir a fila de alunos que aguardam para fazer o exame e foi anunciada pelo diretor-presidente da autarquia, Marcelo Soletti. Segundo informou, serão cadastrados 42 policiais militares na iniciativa. 

A autorização para convocação dos policiais militares foi publicada nesta terça-feira (11), pela autarquia gaúcha. As primeiras cidades a receberem reforço dos brigadianos como examinadores serão Caxias do Sul e Passo Fundo, regiões com maior atraso, segundo o diretor-presidente do Detran-RS. As datas ainda não foram definidas.

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A portaria do Diário Oficial do Estado define que o Detran precisa avisar local e horário do teste com no mínimo 10 dias de antecedência. Esse comunicado é enviado para a direção do Centro de Formação de Condutores da Brigada Militar. Já a BM será responsável por informar a lista de servidores aptos a atuarem como examinadores. 

O grupo é formado por PMs com especialização na formação de motoristas. Esses profissionais realizam tal função, regularmente, dentro da corporação. 

O comunicado oficial limita a cedência dos militares a dois turnos, de quatro horas cada, por semana. As regras estabelecem um teto de 20 exames em cada uma das jornadas semanais. 

Haverá pagamento pela atividade extra, porém essa gratificação não será incorporada nos vencimentos posteriores do servidor, especifica o texto. 

Em Alegrete a média de espera atualmente é de 15 dias, segundo apurado no CFC, podendo até ser até menos. Já sobre a atuação de policiais militares nas provas, o órgão acredita que inicialmente eles atuarão nas regiões mais críticas, o que não é o caso de Alegrete e região, afirma o CFC.

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