O relato do estudante Anderson Severo, que cursa o último ano de Ciências Biológicas, no IFFar ao dizer que vivem do Auxílio Brasil e alguma faxina que a mãe faz e precisam fazer malabarismo para ele poder ir ao campus, chamou atenção de pessoas da cidade.
Tão logo a matéria foi postada uma servidora pública municipal e uma advogada ligaram solicitando o contato do acadêmico porque gostariam de ajudá-lo. Elas dizem que a educação tem que ser prioridade e não se pode admitir uma situação dessas, ainda mais com quem está no último ano de cursos na Instituição, que segundo elas tem muita qualidade em educação pública em Alegrete.
Anderson deixou claro que não aceitou dar a entrevista com objetivo de pedir ajuda e sim mostrar a situação dele e de muitos outros que passam pela mesma situação, inclusive alguns tiveram que desistir de estudar, porque a família não tem condições de pagar o transporte escolar. Neste início de ano letivo, a tarifa subiu de 4.25 para 7.25 e pesou no orçamento e muitos não tem como bancar esse custo.
Irmãos se desentendem quando um deles bebe; mas ele bebe com frequência
Já houve uma audiência pública na Câmara de Vereadores, na semana passada, promovida pela CIDBES em que estudantes lotaram o plenário para solicitar passe livre ou meia tarifa, que nesse caso é direito legal aos estudantes. Além disso, os estudantes estão com uma petição pública solicitando 500 assinaturas para pleitear o passe livre até o IFFar- campus de Alegrete.