É incompreensível, mas tem muita gente que não deixa fiscais combaterem o mosquito da dengue

Resistência da população coloca Alegrete em risco de uma epidemia de dengue. A conscientização e colaboração da comunidade são fundamentais para combater o mosquito.

Alegrete está enfrentando um sério problema em relação à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A resistência em parte da população em permitir a entrada dos fiscais nos locais tem dificultado o combate efetivo ao vetor. Essa resistência pode levar a cidade a uma epidemia, caso não haja uma mudança de postura imediata.

Segundo o coordenador Carlos Humberto Conceição Vasques, responsável pela Vigilância Sanitária, a região central, a Cidade Alta e a Zona Leste são os locais onde os fiscais enfrentam mais dificuldades para realizar seu trabalho, devido a não permissão por parte dos moradores. Ele acrescenta que o uso do fumacê apresenta pouca eficiência, sendo a prevenção a melhor arma contra o mosquito.

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Atualmente, o município registra 36 casos positivos de dengue e mais de 120 casos notificados. A situação mais crítica concentra-se na Cidade Alta. Carlos Humberto relatou que está em discussão a implementação de medidas para notificar e autuar as pessoas que dificultam o trabalho dos fiscais, visando melhorar a eficácia das ações de combate ao mosquito e evitar uma epidemia na cidade.

É essencial que as pessoas compreendam que essa questão vai além do âmbito pessoal, sendo um problema de saúde pública. A situação está se agravando e não está distante de se tornar um caos na saúde se a conscientização não ocorrer de forma imediata. É importante destacar que Alegrete não está sozinho nessa luta, pois todo o país enfrenta problemas relacionados ao mosquito da dengue.

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A prevenção é a chave para controlar a disseminação do Aedes aegypti. A população precisa se engajar, colaborar e permitir o acesso dos fiscais aos locais, pois somente assim será possível eliminar os focos de reprodução do mosquito. É imprescindível que cada cidadão adote medidas simples, como eliminar recipientes que possam acumular água parada, manter caixas d’água e piscinas devidamente fechadas, e utilizar repelentes e telas de proteção nas residências.

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