Efetivação da privatização da Corsan está nas mãos das Prefeituras

Afirmação é do Sindiágua que diz que a propaganda oficial é enganosa e estão fugindo do debate com a sociedade, para vender o que demais valioso temos - a água

Manifestação contra venda CORSAN
Manifestação contra venda CORSAN

O projeto de privatização da Corsan teve aprovação da Assembleia Legislativa para venda de 49% das ações da Companhia e entrou em nova fase.

A simples aprovação da autorização para venda de ações, não significa a privatização da Corsan, pois o governo, a partir de agora enfrenta uma guerra contra o tempo, para convencer os prefeitos a modificarem os contratos firmados com a Companhia, pois o poder concedente dos serviços de saneamento é o município, e este tem de aceitar todas as modificações contratuais exigidas pela Corsan (Governo do Estado), até dezembro, para permitir que o Governo efetive a venda.

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O valor econômico da Corsan está nestes contratos e sem as mudanças exigidas a privatização não acontece. O Estado, através da Corsan tem a obrigação de cumprir o contrato existente. Estas afirmações são de Paulo Renato Rodrigues do Sindiágua.

Manifestação contra venda CORSAN
Manifestação contra venda CORSAN


Ele disse, ainda, que o Governo e a sua base na Assembléia estão jogando pesado, colocaram no projeto aprovado no dia 31, a reserva de 10% das ações da Corsan para serem distribuídas entre os municípios que cumprirem as regras
do Governo do Estado, entre elas o prazo para adesão ao projeto de privatização, e mais 5% do valor.
da venda para ser distribuído aos municípios.
De forma estratégica, o Governo não está evitando o debate com a sociedade, todas essas ações se dão nos gabinetes,
longe do povo que é o maior interessado, afinal ele é que vai pagar a conta como usuário final dos serviços, atesta.

O Sindiágua informa que a propaganda oficial fala de forma enganosa que o preço dos serviços vai ser o mesmo,
que os funcionários serão mantidos, o que não é verdade, pois o valor da água vai ficar muito mais caro em caso de privatização, pois querem incluir nas modificações contratuais a tarifa variável, diz Paulo Renato, que significa que a qualquer momento a empresa pode procurar a agência reguladora e solicitar o reajuste da tarifa, pode ser por conta do custo de execução de obras, ou qualquer outro motivo que cause o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato, bem como os impostos que passarão a ser repassados para as contas de água.

O prefeito Márcio Amaral participou de uma reunião da FAMURS, esta semana com outros prefeito para tratar da regionalização do saneamento básico, assunto que ainda será pauta, visto a importância as comunidades gaúchas.

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