Efipan: despesas com equipes, manutenção no estádio e serviços deixa saldo positivo

Passado as emoções do 42º Efipan, a coordenação do evento apresentou a prestação de contas ao clube anfitrião.

A reportagem do PAT teve acesso aos documentos assinados pelo diretor administrativo da competição Mohamed Ahamed El Abed. O 42º Encontro de Futebol Infantil Pan-Americano vencido pelo Grêmio de forma invicta teve uma receita líquida de R$ 60.926,00 oriundo da arrecadação de bilheteria. As despesas somaram um total de R$ 59.546,58 gerando um saldo positivo de R$ 1.379,42 que foram repassados ao Clube Escolinha Flamengo.

No entanto, a edição de 2023, apresentou despesas extras. Três clubes tiveram suas viagens pagas pelas organização. Um montante de R$ 31.570,00 foi gasto para Inter, Palmeiras e Argentinos Juniors. Os clubes Inter e Palmeiras, de Porto Alegre a Alegrete e o retorno até a capital do RS, vieram com custos de R$ 7.500,00 pagos pelo Efipan. Já a delegação do Argentino Juniors teve o translado ida e volta custeado pelo Efipan, no valor de R$ 16.570,00.

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Dois patrocínios extras, Banrisul (R$ 10 mil) e da Corsan (20 mil), foram contabilizados na arrecadação do evento. Entre gastos com cartões de créditos o valor total foi de R$ 58.453,52. O repasse municipal de R$ 50 mil teve sua prestação de contas no dia 21 de março, junto à secretaria de educação, esporte e lazer, conforme rege o plano de trabalho do marco regulatório.

Entre as despesas na última edição, o custo com deslocamento dos profissionais em arbitragem foi de R$ 4.360,00 e com a manutenção e reparos no estádio o valor gasto foi de R$ 17.860,00. Cabe ressaltar que os serviços de terceiros no estádio custou cerca de R$ 5.717,00 e a limpeza de banheiros durante o evento totalizou em R$ 1.250,00. As despesas com abastecimentos em postos de combustíveis foi de R$ 3.205,01 e na cozinha (alimentação) o custo chegou a R$ 17.020,00.

Em contato com o diretor Mohamed, ele destaca que a prestação de contas é importantíssima. É uma forma de transparência do evento com a sociedade, explica o empresário. “Todo evento grande gera custo e pagamos o preço para ter equipes de ponta”, explica.

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À reportagem ele cita que o evento fomenta a economia do município, dos hotéis ao vendedor de pastel. Cita a cifra de R$ 23 mil pagos ao pessoal de serviços, dizendo que são aproximadamente 70 colaboradores em 15 dias de evento. “O envolvimento das pessoas é muito grande e isso é positivo para cidade, refletindo em todos setores da economia”, aponta Mohamed.

Foto: Paulo Germano

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