Durante a instalação da coordenação regional da pré-campanha de Edegar Pretto e Lula na Fronteira Oeste, o pré-candidato do PT ao Governo do Rio Grande do Sul defendeu que a estrutura do Estado, como os bancos públicos, esteja a serviço dos setores produtivos para retomar o desenvolvimento.
“Aqui no Rio Grande, em um ano, 25% das pequenas e micro empresas fecharam suas portas e nós não vimos do governo Eduardo Leite e da sua base parlamentar nenhuma ação para ajudar esse setor, que é responsável por 60% dos empregos. Nós vivemos a pior estiagem dos últimos 70 anos e também tivemos um descaso completo dos governos estadual e federal. A agricultura é um setor que contribui com 40% da nossa economia, que produz o que é essencial para nossa vida, que é o alimento de cada dia”, ressaltou.
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O evento, que aconteceu no sábado (30) e lotou o plenário da Câmara de Vereadores de Alegrete, faz parte de um iniciativa do PT para instalar coordenações regionais da pré-campanha em todo o estado. A partir disso, a principal tarefa é organizar as assembleias populares, com a participação de setores produtivos, movimentos sociais e sociedade civil, para reunir subsídios para o Programa de Governo de Pretto.
Conforme o pré-candidato, o PT está unido e mobilizado, em diálogo com outros partidos do campo democrático e popular, para formar um palanque potente para Lula e ele no RS. O objetivo é ganhar as eleições e, com um Estado fortalecido e recuperado, fazer as mudanças necessárias para que a economia cresça, o estado se desenvolva e a população tenha oportunidades. Nesta semana, Pretto se reuniu com o ex-presidente em Brasília, que confiou a ele a tarefa de preparar a sua vinda ao RS na segunda quinzena de maio.
“Nós vamos reconstruir o Rio Grande com muita participação popular. Infelizmente, hoje as pessoas vêem o Estado ausente das suas vidas, e isso não pode mais acontecer. O trabalhador precisa de políticas públicas, de uma educação decente, de uma saúde acolhedora. Precisa estar seguro com a questão do emprego, com o futuro dos seus filhos e filhas. As pessoas querem uma oportunidade”, comentou.
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O coordenador regional do PT, Mário Corrêa, definiu a eleição de 2022 como a mais importante dos últimos tempos. Para ele, neste pleito, uma das grandes tarefas é derrotar o fascismo, que ganhou evidência no país com o governo de extrema-direita. Outra missão é recuperar o projeto de desenvolvimento, que já foi liderado por Lula, Dilma Rousseff, Olívio Dutra e Tarso Genro, e permitiu à Fronteira Oeste avançar em áreas importantes.
“Temos que voltar a incentivar o pequeno e médio agricultor, além de priorizar a geração de emprego e de renda, para que a nossa região possa se desenvolver. Muitos dos nossos jovens estão indo para centros mais populosos, atrás de trabalho. Sofremos bastante com a estiagem e agora vieram as enchentes. A fome, que há poucos anos não existia, voltou à nossa região. Na educação, aqui temos a Uergs e a Unipampa, que precisam de investimento”, pontuou.
A Fronteira Oeste é composta por 11 municípios, e todos terão representação na coordenação regional de pré-campanha. Conforme Corrêa, diversos movimentos, setores e lideranças foram convidados a se somarem a essa iniciativa, garantindo a pluralidade.
A atividade em Alegrete também teve a participação do deputado estadual Luiz Fernando Mainardi; do presidente do PT RS, deputado federal Paulo Pimenta; de representantes do PCdoB, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), de associações de bairros do município, vereadores, militantes e apoiadores da região; além de pré-candidatos a deputado, pequenos empresários, professores, professoras e estudantes da Unipampa e do Instituto Federal Farroupilha.
Assessoria de Comunicação
Foto: Rafael Stedile