Encenação de combate da Revolução de 23 será um espetáculo grandioso em Alegrete

Logo após a encenação, acontecerá show com o grupo Tchê Barbaridade

A Diretoria de Cultura da Secretaria de Educação vem se preparando, há pelo menos uns três meses, para apresentar o espetáculo de encenação do combate da Ponte, na Revolução de 1923, que teve uma parte de sua história aqui junto à ponte Borges de Medeiros. O evento está marcado para o próximo dia 8, às 20h, no CTG Farroupiha.

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Rodrigos Guterres, diretor de cultura da SECEL, informa que a logística inclui 50 pessoas no elenco, sendo 20 cavalarianos, 20 dançarinos e 12 personagens fora da equipe técnica. O espetáculo inclui quatro cenografias: a da ponte, de uma fazenda, de um galpão e de um cemitério. A apresentção será no CTG Farroupilha quando a comunidade poderá assistir a esta grande encenção que marca uma parte importante do centenário da Revolução de 23 com esta passagem no Município. A organização informa que haverá controle do acesso pelo portão principal.

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Diferentemente de todos os outros espetáculos similares que já aconteceram aqui em Alegrete, este, por se tratar de uma encenação de um aspecto histórico, teve cuidado especial na trilha e na gravação dos diálogos, conforme destaca Guterres. Ele afirma que haverá a representação das expressões faciais e corporais dos atores, mas todo o roteiro foi pensado para proporcionar o entendimento daquele fato histórico da batalha em si. O roteiro prevê uma explicação clara para quem estiver assistindo, proporcionando uma experiência única ao compreender todas as faces da guerra, com diálogos acompanhados de sonoplastia e iluminação que comporão todo o espetáculo.

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Portanto, é uma experiência que Alegrete nunca viu, conforme entusiasmo expresso por Rodrigo Guterres, pois difere de todos os espetáculos já produzidos aqui, destacando principalmente a excelência do diretor e roteirista Reinaldo Souto, de Porto Alegre. Este traz consigo toda a sua experiência em outros espetáculos grandiosos realizados no Rio Grande do Sul, incluindo o espetáculo “De Cipreste a Piratini”, que existe há doze anos, retratando toda a saga da tomada de Porto Alegre – um espetáculo consolidado ao longo do tempo, entre outros eventos produzidos pelo mesmo. Será um impacto totalmente diferente de tudo o que foi visto em Alegrete, destaca Guterres.

Bolinha destaca que vivermos aqui, um ano da comemoração dos 100 anos desse fato histórico, é um privilégio para Alegrete, com as inúmeras passagens da Revolução de 23 ocorrendo neste local. Ele menciona que coube à Prefeitura o papel de reverenciar esse fato, destacando para várias gerações o quão Alegrete é um manancial vasto de questões culturais. “Produzir um espetáculo dessa grandiosidade com a participação de cavalarianos, artistas, roteiristas, cenógrafos, todos do município, é um desafio que abre possibilidades, inclusive para manter uma prática artística e realizar shows turísticos de grande potencial, algo que Alegrete possui a partir desses espetáculos”, ressaltam os organizadores.

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A encenação do combate da Ponte não é apenas uma reverência ao passado, mas também abre portas para oportunidades futuras. Produzido por talentos locais, será algo único que marcará com louvor esse evento que une história, cultura e turismo, onde a arte se entrelaça com a rica tapeçaria histórica da cidade.

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