Enfermeira de Alegrete que trabalha na Alemanha conta que lá a vida está quase normal

A enfermeira alegretense, Liliana Temp, que há mais de cinco meses está trabalhando em um hospital em Dülsseldorf, na Alemanha, conta que passou o locdown e, depois de seis meses, já se pode entrar em restaurantes e bares – apresentando o corona teste negativo ou a carteira de vacina.

Com grande parte da população vacinada, os cuidados estão mais brandos. Ela diz que as pessoas não usam mais máscaras na rua, só em ruas muito movimentadas onde têm fiscalização e para entrar nas lojas.  E, ainda para entrar em empresas é necessário apresentar o  teste negativo ou a carteira de vacina.

 

Liliana  diz que existe Centro de Corona espalhados pela cidade e as pessoas podem fazer testes gratuitos quantas vezes quiserem.

– A vida está voltando ao normal por aqui, porém, os alemães estão com medo de uma terceira onda o que faz com que todos fiquem atentos a qualquer mudança nesta situação atual de mais calma na pandemia.

 

Eu me adaptei ao trabalho, o qual gosto muito diz, a enfermeira alegretense. Ela relata que sente muita saudade da sua família e, infelizmente, nem pensar em viagens, porque entrar na Europa agora está muito rígido ainda mais com o Brasil com estes altos índices de contaminação, observou.

Ela se formou na Unipampa em março de 2020 e diz que  gostaria de trabalhar fora do país, mas de início achava ser muito difícil.  A jovem chegou a fazer a prova para residência em Santa Maria, mas quando surgiu a oportunidade de ir para Alemanha desistiu da vaga.

 

A empresa Capitalente Medical estava captando profissionais para trabalhar naquele país Europeu e a enfermeira se inscreveu.

Liliana foi selecionada, primeiro na seleção, online, para ser uma das estrangeiras a integrar a equipe de Enfermagem do Hospital Universitasklinkum Dulsserdorf. Depois foi para São Paulo onde estudou a língua alemã para chegar ao nível avançado, para então poder se capacitar a uma vaga.

No dia 24 de novembro de 2020 ela foi para Alemanha iniciar sua trajetória como enfermeira naquele país por dois anos, conforme o contrato. Liliana Temp é a única gaúcha que integrou a equipe de enfermeiros brasileiros, a maioria de São Paulo, que foi para Dülsserdorf.

Vera Soares Pedroso

 Fotos: arquivo pessoal