
Todos os dias as mulheres devem ser valorizadas e, principalmente, respeitadas. Relembrar suas lutas é primordial para reconhecer seu valor. Por isso, o PAT entrevistou sete mulheres com histórias motivadoras.

Vanessa Martins Moraes da Silva é a primeira a relatar sua história. Foi na adversidade que ela encontrou esperanças para seguir em frente. Em 2016, seu filho nasceu prematuro, nesse momento Vanessa aprendeu que a força da mulher transcende limites: administrou a ansiedade, os medos, a culpa. Teve depressão, que foi uma aprendizagem, relembra: “Aprendi que minha fé podia ser triplicada e meu amor também, consegui superar e ainda começar a ajudar pessoas que estavam passando pelo mesmo que eu”. Ela criou o Grupo Voluntário Mães da Neo e aprendeu que ajudar os outros faz bem para si.
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Politicamente ativa, preside a Juventude Municipal do MDB e a coordenação da Juventude do MDB Fronteira. Vanessa fala: “Encontrei na política uma forma de tentar fazer a diferença, recentemente assumi a vice-coordenação da Comissão Jovem do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, local que convivo desde meu estágio na Emater há mais de 10 anos”.

Nos momentos de lazer assiste com o filho a filmes de super-heróis, como os da Marvel. Acredita que é preciso olhar o mundo com a ingenuidade de uma criança. Além disso, gosta muito de ler, suas obras favoritas são aquelas que a levam de volta a infância, como Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Também lê muito a Bíblia e indica para todos essa leitura.
Recentemente, descobriu na atividade física uma libertação, uma forma de viver melhor. Quando questionada sobre sua visão de mundo, aponta que as pessoas estão criticando e julgando cada vez mais as outras e esquecem da democracia, que todos deveriam respeitar a posição do outro.
Em relação aos direitos das mulheres, enfatiza que “nós mulheres não estamos tirando lugar de ninguém e sim ocupando os nossos”. Afirma que sua mãe, Cristina, a incentivou a ser quem é, a mãe abdicou de muitas coisas para cuidar da filha, na infância precisou de cuidados especiais, como ser carregada no colo por seis anos e o tratamento na APAE. A madrasta, Mari, mostrou que família é mais do que sangue.
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Uma de suas frases preferidas e que a inspira é: “Floresça onde Deus te plantar!”
