Felipe Cipolat já tem diagnóstico e o tratamento teve início

Após uma semana repleta de aflição, angústia e incertezas, Felipe Cipolat, em menos de 48 horas após ser transferido para Santa Maria, recebeu o diagnóstico relacionado ao grave quadro de saúde que teve início depois de um procedimento dentário.

O jovem alegretense está com leucemia, e agora iniciará um tratamento que inclui sessões de quimioterapia.

Adriano Cipolat, pai de Felipe, entrou em contato com o PAT, para relatar a situação. Segundo ele, o filho passou por uma série de exames, que confirmaram o diagnóstico de leucemia. Diante dessa realidade, o jovem dará início ao tratamento, que exigirá também sessões de quimioterapia.

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Ele descreveu que está emocionado com o carinho e apoio que tem recebido de todos, desde a equipe da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), primeira a atender o jovem na sexta-feira(16), na sequência da Santa Casa, de uma senhora que conheceu durante o período em que Felipe esteve na UTI em Alegrete – pois ela cedeu o leito que poderia ser do esposo, que também aguardava atendimento, para que Felipe pudesse ser melhor assistido enquanto aguardava transferência para Santa Maria, o que ocorreu na noite de quarta-feira, além de todos que se mobilizaram para ajudar com as doações de plaquetas.

Adriano acrescenta que, poucas horas após o anúncio de que Felipe precisava de doadores de plaquetas e sangue, mais de 100 pessoas procuraram o hemocentro na última segunda-feira. Ele relembra um momento difícil, no domingo à noite, quando recebeu a informação de que o quadro de saúde do filho era grave e que ele corria risco de vida. As plaquetas estavam em níveis muito baixos, as transfusões não estavam surtindo efeito e a necessidade de doadores era urgente.

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Entretanto, como diz Adriano, para Deus nada é impossível. Ele enfatiza que seu filho é uma pessoa de bom coração, muito caseiro, e independentemente da religião, sabe que muitas pessoas estão orando por ele, e é isso que ele deseja que continuem fazendo. Após chegar a Santa Maria, no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), na noite de quarta-feira(21), Felipe passou por inúmeros exames com profissionais e recursos que não estavam disponíveis em Alegrete. Adriano expressa sua gratidão a Deus e a todos que ajudaram de alguma forma, incluindo a imprensa. Ele destaca que, atualmente, não estão precisando de nada além de muita oração e energia positiva.

Entenda o caso:

Tudo teve início quando o filho de Adriano Cipolat e Angela Cipolat começou a sentir dor em um dente e decidiu procurar atendimento odontológico na sexta-feira, dia 16. O procedimento realizado tinha como objetivo remover um excesso de gengiva relacionado ao siso. Apesar do atendimento inicial ter ocorrido sem problemas, logo após retornar para casa, Felipe começou a ter um sangramento persistente, o que levou a família a buscar atendimento na Estratégia Saúde da Família (ESF).

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No entanto, o dentista responsável não estava presente na ESF naquele momento, e a família foi encaminhada para o Centro Social Urbano, na Zona Leste da cidade. Foi lá que Felipe vomitou uma grande quantidade de sangue, recebendo atendimento de um dentista que estava na unidade de saúde. A profissional entrou em contato com o dentista responsável pelo procedimento anterior, e Felipe foi examinado novamente em seu consultório, onde foi realizada uma sutura, um procedimento que normalmente não seria necessário dada a mínima remoção de gengiva.

Apesar disso, a condição de Felipe se agravou após retornar para casa, com o sangramento persistindo e manifestando-se até nas fezes, além de causar mal-estar. A família levou-o à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu atendimento de urgência. Os médicos constataram que o jovem apresentava um nível muito baixo de plaquetas no sangue, o que representa uma condição grave.

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Adriano Cipolat ressalta que não há indícios de erro médico ou dentário, e não existem motivos para duvidar do procedimento realizado pelo profissional de saúde. Ele enfatiza que seu filho era saudável e ativo, sem conhecimento prévio de qualquer problema de saúde. O foco agora é investigar a causa dessa acentuada queda nas plaquetas assim que possível.

Durante o tratamento de Felipe na UTI da Santa Casa, foram necessárias doações de plaquetas e sangue do tipo O positivo. Campanhas foram organizadas e a população compareceu em massa ao Hemocentro, demonstrando solidariedade e apoio à família, que expressa profunda gratidão.

Felipe Cipolat é um jovem cheio de vida e planos para o futuro, e seu quadro de saúde causou grande comoção na comunidade local.

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