Cutelaria Artesanal Gaúcha é reconhecida pelo governo do RS – conheça um pouco da produção alegretense

Em abril a Assembleia Legislativa do Estado aprovou o projeto de lei nº 50/2020 que reconhece a Cutelaria Artesanal Gaúcha como de relevante interesse cultural do Rio Grande do Sul. O projeto, de autoria do deputado Sergio Turra (PP) ainda inclui a Feira Gaúcha da Faca Artesanal, organizada anualmente pela Associação Gaúcha de Cutelaria (AGC), no Calendário Oficial de Eventos do RS. A proposta do projeto tem como objetivo a valorização das tradições e da cultura gaúcha, a partir do reconhecimento da cutelaria artesanal, que tem como base uma identidade histórica e cultural.

De maneira geral, a faca é uma ferramenta que faz parte da vida das pessoas, sobretudo na tradição e folclore gaúcho e, além de instrumento, pode ser considerada uma obra artística. A justificativa do projeto, refere-se à faca como instrumento de trabalho que está incorporada às tradições da cultura gaúcha e “a faca artesanal é uma obra de arte, onde o cuteleiro nela expressa a sua dimensão artística, tendo como fonte as nossas tradições culturais”.

A explosão da cutelaria pelo mundo

Nos últimos anos têm-se acompanhado uma grande explosão de pessoas interessadas na cutelaria, seja como consumidores ou como cuteleiros, muitos motivados por programas como o Desafio sob Fogo transmitido pelo History Channel (canal de TV por assinatura), em que competidores devem apresentar uma peça solicitada para ser testada e avaliada por jurados.

Assistir a produção dessas peças despertou a curiosidade de muitas pessoas que buscaram mais conhecimento sobre o assunto. Além disso, a internet teve um papel fundamental no despertar do interesse e na troca de informações e disseminação de conhecimentos referentes à área.

A Cutelaria Artesanal Alegretense

Alegrete acompanhou esse avanço na cutelaria e atualmente existe uma crescente produção nesse meio, que está alcançando consumidores a nível local e em todo o país. É o caso dos cuteleiros Ricardo Erdmann Rodrigues, Sergio Bevilaqua Wosniak, Jorge Marzullo Chaiben, Bruno dos Santos Fagundes e Anthoni Lopes Ferrari.

 

Ricardo Erdmann, 31 anos, é proprietário da R. Erdmann Cutelaria Custom e está na cutelaria há 4 anos, sendo essa sua principal fonte de renda. O cuteleiro iniciou como hobby. “Na época eu trabalhava em uma metalúrgica e tinha um colega que fazia facas e levava para mostrar. Ele começou a me explicar um pouco dos processos. Quando eu chegava em casa, ia pesquisar sobre o assunto e acabei me interessando muito, pois era um mundo a ser descoberto por mim”, destaca Ricardo. Ele conta que as facas estiveram presente na sua vida desde a infância, quando “produzia” suas ferramentas para brincar. Entretanto, o cuteleiro nunca havia refletido sobre o processo de construção. “Como eu já tinha algumas ferramentas em casa, somado as pesquisas na internet, comecei meus primeiros projetos”, conta. Para Ricardo, a cutelaria significa “mais do que fazer uma ferramenta, é produzir uma obra artística”.

Foto: arquivo pessoal de Ricardo

Sergio Wosniak, 48 anos, está atuando como cuteleiro há 4 anos. “O início na arte foi acontecendo aos poucos, o aprendizado paralelo a construção e aquisição de ferramentas entre elas a principal, a forja. Em seguida, os cursos realizados com o Mestre Cuteleiro pela Associação Gaúcha de Cutelaria Marco Borchardt me proporcionaram um melhor desenvolvimento da arte”, conta. A motivação de Sergio surgiu a partir da compra de uma faca, “eu olhava para aquela lâmina, e pensei será que sou capaz fazer uma melhor? Isto, paralelo a proximidade da minha passagem para a reserva me levou a conhecer a técnica antiga de forjar o aço e confeccionar instrumentos cortantes de qualidade”. O cuteleiro considera uma honra a oportunidade que teve de conhecer “a nobre e milenar arte da cutelaria”.

 

Foto: arquivo pessoal de Sergio

Bruno Fagundes, 32 anos, é proprietário da B. Fagundes Facas Custom e atua como cuteleiro há aproximadamente 1 ano. “Sempre admirei a cutelaria e tinha forte apreço por facas. Tenho um tio que era cuteleiro em Rosário, mas não tive oportunidade de aprender com ele por conta da distância e do dia a dia de trabalho. Além disso, não tinha nada de ferramentas além da vontade, então fui juntando dinheiro e informações e comprei um material básico para começar. Depois pude contar com as importantes dicas do amigo cuteleiro da cidade Ricardo Erdmann que foram de grande importância para concluir meus primeiros trabalhos com êxito”, conta. Para Bruno, a cutelaria serve como uma espécie de “terapia” “na qual a cada dia e a cada trabalho nos superamos e evoluímos. É muito satisfatório tudo que esse trabalho proporciona”, menciona.

 

Foto: arquivo pessoal de Bruno

Jorge Chaiben, 25 anos, proprietário da Chaiben Cutelaria, atua há aproximadamente 2 anos e meio na área. Ele destaca que conheceu a cutelaria por meio de um amigo que se tornou seu professor. “A maior motivação além da cultura e da arte das facas foi a produção em si que me conquistou. Por mais que se apresse os processos (perdendo alguma qualidade) ainda assim, é algo que demanda paciência”, ressalta.

 

      Foto: arquivo pessoal de Jorge

Anthoni Ferrari, 24 anos, proprietário da Cutelaria Ferrari, atua na área há 9 meses. Ele conta como começou “Meu pai tinha uma pequena coleção de facas. Então, sempre tive interesse em aprender os processos de produção. Comecei de fato a pesquisar e aprender sobre cutelaria após comprar uma faca do Ricardo Erdmann, a partir de então passei a produzir pequenos trabalhos de experimentos”, lembra. Para ele, a cutelaria oportuniza muitos resultados positivos “A cutelaria proporciona uma evolução técnica que é muito gratificante, quando eu analiso minhas primeiras peças com as mais atuais, vejo que todas aquelas dores de cabeça na oficina estão dando um resultado bom”.

 

Foto: arquivo pessoal de Anthoni

O grupo de cuteleiros, que se tornaram amigos a partir da cutelaria, frequentemente troca informações, conhecimentos e até mesmo materiais e insumos, avalia o significado da aprovação do projeto. Para Sergio, “a cutelaria, em especial a figura do cuteleiro, assumiu um papel importante no progresso das sociedades desde os primórdios. É louvável a aprovação da referida lei, a valorização da cultura gaúcha e da tradição fortalece a confecção de facas pelos artesões sem a utilização de máquinas industriais, as quais fabricam centenas de lâminas por hora”. Bruno acredita que a aprovação significa a disseminação de uma arte milenar que proporciona “a expansão do mercado de vendas devido a informação e, consequentemente, geração de novas rendas e empregos no RS”.

 

Anthoni destaca a importância do projeto, ressaltando a produção gaúcha em que cuteleiros estão sendo reconhecidos e vencendo programas como o Desafio sob Fogo, “no Rio Grande do Sul a cutelaria está enraizada na cultura, as marcas mais reconhecidas tiveram origem aqui. Acredito que seja de interesse politico manter essa atividade reconhecida como caráter pertencente a cultura do Rio Grande do Sul”.

Ricardo ressalta o crescente interesse das pessoas pela produção de facas, tanto em termos profissionais, quanto em forma de hobby. “A aprovação do projeto oportuniza maior visibilidade para essa arte tão incrível que é a cutelaria artesanal”.

 

Conforme menciona Jorge, a cutelaria é uma marca do RS, “fico imensamente feliz, pois a cutelaria é e sempre foi uma das marcas do gaúcho. Profissionais da cutelaria e outras “ramificações” da ferraria, literalmente, forjaram a história do nosso estado, não apenas com lâminas e ferraduras de cavalos, mas também com ferramentas de trabalho”.

Um pouco da rotina de trabalho…

“Na oficina geralmente é bagunçado, a cutelaria é basicamente fazer pó de aço e madeira. Mas tudo inicia no desenho das lâminas e é seguido pelo recorte da mesma. Após isso, vem as usinagens, alinhamentos, tratamentos térmicos e, por fim, os acabamentos”, conta Jorge.

Foto: Jorge Chaiben

Bruno não atua como cuteleiro em tempo integral, portanto, aproveita o tempo livre para produzir. “Minha rotina diária é chegar do trabalho e ir pra oficina montada na garagem para dar uma atenção nos trabalhos em andamento. Como não trabalho com cutelaria em tempo integral, no fim da tarde é que sobra um tempo para atender algumas encomendas em conclusão”.

Foto: Bruno Fagundes

O fluxo de trabalho de Anthoni começa a partir de desenhos de modelos de facas, em que ele faz avaliações para melhor definir a escolha. “Após o desenho, começo a separar os materiais e as ferramentas que vou usar no projeto. Muitas vezes a correção de problemas torna-se rotina. Estou no momento em que se luta com erros na produção, sempre aparece algo a ser corrigido, mas quando o projeto está em fase de conclusão, o tempo gasto em correção de erros mostra um produto com melhor acabamento”.

 

Foto: Anthoni Ferrari

Conforme Sergio, “a rotina é diária. A confecção de facas tem um processo trabalhoso e longo, o trabalho artesanal se dá em pouca escala. O recozimento, a normalização, a têmpera propriamente dita e o revenimento são as principais etapas de um tratamento térmico de qualidade. Não há segredos, apenas técnicas, entre elas, muitas marretadas. Após o acabamento da lâmina, inicia-se o cabo. É nesse momento que, por vezes, são ajustados os detalhes estéticos solicitados pelos clientes. Leva-se tempo para se terminar uma faca de qualidade, é possível passar horas e horas limando e lixando manualmente uma lâmina para tornar uma ferramenta de qualidade e agradável aos olhos”.

Ricardo ressalta que no trabalho diário é preciso paciência, pois muitos processos demandam horas de trabalho. “Tudo começa em uma folha de papel, algumas horas projetando para que uma ideia comece a tomar forma e sair dali. Existem muitos detalhes para pensar para que se tenha êxito na produção. Depois, a escolha dos materiais que vão compor o projeto e dar início a confecção da lâmina. Isso é um trabalho que ocorre ao longo dos dias e dependendo da complexidade demora mais ou menos tempo. E depois, recomeçar tudo outra vez”.

Foto: Ricardo Erdmann

Dificuldades e desafios na atuação

“Atualmente a cutelaria no Brasil está em alta e isso está sendo muito legal, pois a maior dificuldade, em alguns casos, é ser valorizado ou encontrar clientes, o que está de certa forma interligado, pois não são todos que desejam ter uma faca de alto desempenho ou que sabem o que procuram” comenta Jorge.

 

Para Anthoni, o maior desafio está em concluir uma peça sem precisar repetir um passo ou corrigir erros. Em termos de dificuldades, o cuteleiro menciona que “atualmente a maior dificuldade é o custo das ferramentas e insumos necessários”.

Sergio acredita que o maior desafio se alia a dificuldade. “O trabalho solitário do cuteleiro, a construção de uma faca, a qual passa totalmente pela mão de uma única pessoa do início até o fim envolvendo vários processos”.

 

Bruno destaca que atualmente a sua maior dificuldade está em conciliar o tempo de trabalho na cutelaria com a rotina diária, “a demanda está grande e meu tempo de produção é curto e dividido entre outro emprego, família e treinos”.

 

Para Ricardo, o maior desafio é executar projetos que nunca fez, que envolvem elementos diferentes do habitual. Como dificuldade, o cuteleiro destaca que atualmente “é não poder elaborar os projetos que quero, pois me tomariam mais tempo, e é esse tempo que utilizo para fazer as facas de encomendas”.

Os diferentes modelos e usos das facas

“Cada projeto desenvolvido está diretamente ligado a sua utilidade, ou seja, para qual função vai ser utilizado e, com isso, vários fatores são levados em conta, por exemplo, o modelo de lâmina, o tipo de desbaste, o ângulo de afiação, etc. Uma faca projetada para cozinha e churrasco, possivelmente sofreria danos se fosse utilizada para cortar madeira, visto que possui pouca massa na região do fio, focando em corte e não em resistência mecânica. Por outro lado, uma faca de campo tem alto desempenho cortando materiais mais resistentes, mas não tem a mesma performance de uma faca de churrasco cortando carne. Assim como cada ferramenta tem a sua função, cada modelo de faca possui sua especificidade. É sempre a busca de um equilíbrio entre resistência mecânica e desempenho de corte”, explica Ricardo.

Foto: Ricardo Erdmann

Anthoni também destaca os diversos modelos de facas existentes, “um formato de lâmina sempre terá uma aplicação para qual foi desenhada. Aqui temos a tradicional faca gaúcha que é um modelo produzido para trabalhar no campo e que são normalmente lâminas de uso geral, usadas para abate de animais, esfolar e também são utilizadas como facas de corte no churrasco. Geralmente os clientes conhecem as facas mais tradicionais, quando produzo alguma faca não tradicional, os clientes ficam em dúvida sobre a funcionalidade do desenho ou do acabamento”..

Foto: Anthoni Ferrari

Conforme Bruno, ainda há por parte dos consumidores, um desconhecimento sobre a diversidade de modelos e suas finalidades. “Existem vários tipos de facas para seus devidos empregos de uso, por exemplo, faca de campo, coureadeira, facões, facas de churrasco, sangradeiras e etc. Cada uma tem sua particularidade para seus fins de aplicações e isso gera uma certa confusão em pessoas leigas que, por vezes, fazem mal uso dos devidos modelos. Eu sempre procuro saber qual será o principal uso do cliente para realizar um trabalho satisfatório para ele e dar as devidas informações para a melhor conservação e emprego da faca”.

 

Foto: Bruno Fagundes

“Hoje são confeccionadas centenas de modelos de lâminas pelos cuteleiros artesãos. O aço, resultante da ligação do ferro e do carbono, é protagonista na produção das lâminas, destacando-se por sua grande durabilidade, resistência e afiação. Muitos desses aços usados são reciclados a exemplo de molas, discos de arados, antigas ferramentas, etc. A fabricação está cada vez mais refinada e os modelos de facas valorizados não só pelo seu desempenho e poder de corte, mas pela beleza de suas formas. Para que tenha durabilidade, cada faca deve ter sua destinação final definida, uma faca de cozinha não deve ser usada para cortar lenha e vice-versa”, ressalta Sergio.

Foto: Sergio Wosniak

A cutelaria em tempos pandêmicos

“Durante a pandemia, de certa forma houve uma aquietação nas encomendas, principalmente nos modelos mais simples e mais acessíveis, porém ainda existe uma parcela da população que não foi tão atingida que é o que mantém as máquinas trabalhando”, conta Jorge.

 

Para Sergio é impossível não ter sentido o impacto, “acredito que todos os realizadores de trabalhos artesanais acabaram sendo afetados”.

Anthoni começou a atuar em meio a pandemia, mas pode perceber uma considerável alta nos preços dos materiais e insumos utilizados, “quando o valor é passado para o produto final, tem-se uma faca que nem todo mundo tem como adquirir, pois em meio a crise tornou-se algo supérfluo que se vende mais para clientes que são admiradores ou colecionadores”.

 

Ricardo conta que apesar de não ter sentido grande diferença nas vendas, os consumidores estão ainda receosos de investir. “Muitas pessoas seguraram muito as compras em função desse período de insegurança. Mas, em geral, notei que a cutelaria tem enfrentado bem esse momento”.

 

Para Bruno, a pandemia não afetou suas encomendas.

Dicas para quem está iniciando

“Estudar bastante… adquirir o máximo de conhecimento possível sobre todos os elementos e fatores que compõem o projeto. Muita teoria aliada à prática”, recomenda Ricardo.

 

“Para quem está começando na cutelaria eu diria que não existe segredos. Existe trabalho e dedicação. “Faça o teu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda!”(Mario Sergio Cortella), sugere Sergio.

 

“Meu conselho a quem gostaria de começar, acredito que seria fazer uma boa pesquisa sobre os processos de produção e tratamento térmico, pesquisar sobre quais materiais usar e suas aplicações e fazer testes com os primeiros trabalhos”, aconselha Anthoni.

Foto: Anthoni Ferrari

A maior dica é fazer faca! Estudar, obviamente, mas botar em prática, aceitar seus erros mas nunca se permitir estagnar neles. O segredo não está nas máquinas ou nas técnicas e sim em buscar sempre a melhor faca, o melhor cabo que você pode fazer, sem desdenhar dos defeitos e acreditar que passarão despercebidos”, indica Jorge.

Foto: Jorge Chaiben

“Muita paciência e persistência, não desistir nunca e sempre seguir em frente. Vemos nossa evolução a cada trabalho feito. Ao passo de formiga, vamos evoluindo e perseverando”, orienta Bruno.

Foto: Bruno Fagundes

A valorização do trabalho artesanal e da arte na cidade

Para Jorge, a cutelaria está sendo reconhecida por uma parcela da população. “Estamos no baita chão e, sim, a cutelaria é extremamente valorizada, mas não por todos, talvez por uma fatia pequena da população. Pois muito usam facas e facões na lida, o que vem a danificar a peça, comprando 3 ou 4 lâminas por ano. Logo, uma peça artesanal de alto acabamento não se encaixaria nesta tarefa. Porém, as facas todas são construídas primeiramente como ferramenta, depois vem a beleza”.

Foto: Jorge Chaiben

Já para Bruno, o ofício é pouco valorizado. “Fora da cidade as vendas são melhores. Acredito que realmente falta conhecimento sobre o assunto e isso acaba desmerecendo a qualidade das facas que não recebem seu devido valor. Alegrete tem cuteleiro bom e facas de qualidade, não é preciso buscar fora daqui o que existe aqui”.

 

Anthoni acredita que a cutelaria não é, de fato, valorizada. “Acredito que a cutelaria é apreciada mas não valorizada, já ouvi bastante sobre o preço das facas. Algumas pessoas não conseguem enxergar o preço, porém o cuteleiro sabe o quão difícil e quantas horas são necessárias para ter um produto final”.

Ricardo acredita que aos poucos a área vem sendo reconhecida. “Ao conhecer os processos de produção, as pessoas começam a valorizar mais, não só como ferramenta, mas também como arte. O conhecimento está alcançando mais pessoas. Além disso, as pessoas gostam de produtos personalizados, de ter uma ferramenta com a sua cara”.

Foto: Ricardo Erdmann

Sergio é positivo em sua avaliação. “Sim é valorizada, a afirmação da resposta é baseada na procura de facas artesanais de qualidade pelos cidadãos alegretenses seja para comprar ou restaurar. A internet tornou-se uma ferramenta importante de divulgação e vendas”, finaliza.

 

Os preços das facas produzidas pelos cuteleiros mencionados na reportagem, variam de acordo com o modelo de faca escolhido, as técnicas utilizadas e os materiais que vão compor o projeto. O mesmo modelo de faca que custa R$200, pode chegar facilmente a R$1500. A diferença está no valor agregado, seja da técnica em si ou do valor e peculiaridade dos materiais utilizados.

Laís Alende Prates