Ibama é questionado sobre retomada de autorizações para caça do javali

Quatro meses após a suspensão da emissão de novas autorizações de caça para o controle de javalis (Sus scrofa), deputados gaúchos vão cobrar respostas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Novas licenças estão suspensas para reestruturação do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), modificado pelo Decreto Federal nº 11.615, de 21 de julho, que restringiu a liberação de armas e colocou o Exército como responsável pela autorização de porte e caça em substituição à Polícia Federal.

Atualmente, novas autorizações de controle da espécie exótica invasora são emitidas apenas para uso de armadilhas como curral e gaiola e abate por arma branca.

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Os deputados estaduais Elton Weber e Paparico Bacchi se reuniram esta semana em Porto Alegre com o comandante da 3ª Região Militar, general de divisão Marcus Vinícius Fontoura de Melo. O militar disse que o Exército depende da volta da operação do Sinarm pelo Ibama. “Temos relatos de inúmeros ataques no meio rural. Vamos lembrar que desde 2013, o Ibama considera o javali uma espécie exótica nociva às espécies silvestres nativas, aos seres humanos, ao meio ambiente, à agricultura, à pecuária e à saúde pública”, afirmou Weber.

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O parlamentar entende que o decreto compromete o controle dos javalis, animais são de difícil manejo e controle da reprodução. “O decreto tem quatro meses, nós queremos a retomada da normalidade do sistema de autorizações”, disse. 

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