Lisandro Amaral encantou primeira noite do Festival com sua bela voz, letras marcantes e presença de palco ímpar

O cantor também contou causos de sua vida, sendo que um deles ocorreu quando morava em Alegrete.

A noite de abertura do 1º Festival da Linguiça Campeira não poderia encerrar da melhor forma, o compositor, declamador e cantor Lisandro Amaral chamou grande público para prestigiar sua apresentação. Com um trio de músicos implacável, mostrou o tradicionalismo com músicas que relatam o cotidiano para pessoas de todas as idades, muitos entoavam seus versos, comuns aos gaúchos que vivem ou conhecem a campanha.

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Lisandro Amaral conversou com o PAT após o show e longa sessão de fotos, alegre recebeu a todos com carinho e exclusividade. Quando questionado sobre a sensação de ver e ouvir tantos alegretenses cantarem suas músicas, relata que é esse entusiasmo que motiva o artista, relembra que viveu em Alegrete, porém acredita que não seja esse o motivo de sua ligação com os fãs da região, mas sim o fato desses indivíduos viverem sua música diariamente. Por ser uma cidade muito gaúcha que se identifica com o seu canto, não tem dúvidas de que escolheu certo o que iria fazer. Amaral admite que é uma honra ser o primeiro artista a subir no palco principal na primeira edição do evento. O músico brinca: “vou me achar metido porque entrei para a história de Alegrete… o que me emociona é saber que existem tantas pessoas na área rural, que é tão extensa, quantas pessoas que fizeram parte da criação, com os animais, que fazem a história do Rio Grande do Sul. Recordar as pessoas do campo cuidando uma ovelha, um porco, lidando com o gado para que exista essa produção de alimentos, o público vem aqui para comemorar a produção rural”.

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Por último, o compositor de O tempo é Outro deixa uma mensagem para os alegretenses: que cuidem das crianças, que levem mais a sério a educação voltada para o campo. Ele acredita que a criança que conhece a produção rural, que sabe o valor de um senhor que veio da campanha com a bombacha surrada, que reconhece que é aquele homem quem garante o alimento, terá respeito para criar um país melhor a cada dia.

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