Luis Carlos, eleito para o 6º mandato no Conselho Tutelar, acredita ter missão de proteger crianças e adolescentes

Em tempos de desafios cada vez maiores para garantir os direitos das crianças e adolescentes, foram eleitos os 5 conselheiros tutelares de Alegrete.

Luis Carlos Pinheiro foi eleito com maior número de votos para o sexto mandato. Ele diz que há 17 anos atua como conselheiro, aqui na cidade, e que tudo começou quando foi instrutor no IRMA e ajudava a solucionar conflitos com os internos. Um dia conta que um amigo disse para ele ser conselheiro, atividade que desconhecia e foi estudar para saber como funcionava.

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Desde a primeira eleição, vem avançando nesta atividade que tem o ECA como base e visa ajudar a zelar pelos direitos de crianças e adolescentes de Alegrete. Nós conselheiros sempre que recebemos denuncias vamos averiguar, e devido a quantidade de problemas, de negligências, abusos, abandono e maus tratos, temos que nos virar para atendermos todas as demandas.

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– É um trabalho de saber ouvir e sentir o drama de cada pessoa que já está em vulnerabilidade e não podemos, em momento algum julgar. Nestes 17 anos nunca foi ameaçado, porque sabe que sua atuação é baseada no humanismo de acolher e encaminhar à Rede os atendimentos a quem pede “socorro” em variadas situações. Luis Carlos cita casos de abusos, violência e abandono como fruto da desestruturação de famílias ou responsáveis pelas suas crinças que precisam de afeto e segurança, atesta o experiente Conselheiro.

Ele considera o abuso muito triste, porque acontece na própria casa, geralmente por padrastos. Outro fato que preocupa são as mães com dependência química que não tem responsabilidades de cuidar seus filhos, o que gera uma série de transtornos. Um fato que destaca é que, atualmente, a comunidade denuncia o que está acontecendo com nossas crianças e adolescentes e isso é bem interessante e diferencia, de forma positiva, o município de Alegrete.

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O conselheiro que vai para o seu sexto mandato de mais 4 anos atesta que a comunidade deve entender que o Conselho não fiscaliza a presença de adolecentes em festas, bares e boates, isso é de responsabilidade de fiscais do município. E todos nós trabalhamos em parceria com a Rede, forças de seguranças, Poder Judiciário, Promotoria de Justiça, Defensoria, CREAS CAPSi.

Ele agradece, de forma especial, a filha que sempre o acompanhou e ajudou nas campanhas ao Conselho, sendo uma fiel escudeira.

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