Mapa da Riqueza coloca Alegrete entre as 100 cidades mais ricas do RS

Recentemente a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou uma pesquisa chamada "Mapa da Riqueza", na qual o objetivo principal era identificar onde se encontram os mais afortunados do país, considerando as mudanças em relação à renda após a pandemia de Covid-19. 

A população de Alegrete tem a 375ª maior renda média entre todos os municípios brasileiros e a 100ª em todo o Rio Grande do Sul, conforme o Mapa da Riqueza, da Fundação Getúlio Vargas, divulgado na última semana de fevereiro. O levantamento mostra que a renda média mensal na 3ª Capital Farroupilha é de R$ 1.361,48.

Considerando os municípios com mais de 50 mil habitantes, Alegrete possui uma renda média entre os declarantes de IRPF (2021), de R$ 7.866,01 montante que deixa o município na 180º posição no mapa da riqueza no país.

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Entre as cidades com mais de 50 mil habitantes, considerando a renda média da população, a cidade de Alegrete ocupa a 190ª no Brasil. O estudo revela também que a renda média da população gaúcha é de R$ 1.672,93.

Em 2019, a renda média do alegretense era de R$ 1.197,00 e no Brasil o município ocupava a 420ª posição e no estado era o 103º com maior renda.

O Rio Grande do Sul tem a terceira cidade “mais rica” do Brasil. Em Nova Alvorada, município de 3,7 mil habitantes no Norte do estado, a renda média da população é de quase R$ 6.150.

Já a cidade de Tunas, com 4,6 mil habitantes também no Norte do RS, tem a menor renda média do estado, de apenas R$ 176,73.

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Para realizar o levantamento, a instituição mapeou os fluxos de renda e estoques de ativos dos brasileiros com os dados do último Imposto de Renda disponível.

Apesar da desigualdade de recursos entre os brasileiros ser um fato conhecido, o relatório sinalizou um número muito maior do que o esperado após a união da base de dados do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) à da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).

O estudo constatou que a pobreza aumentou no país durante a crise de covid-19, já que em dois anos (2019 a 2021), 9,6 milhões de pessoas tiveram suas rendas comprometidas.

Em 2020 – início da pandemia – o Índice de Gini, utilizado para medir o grau de concentração de renda, chegou a marcar 0.7068, bem acima dos 0,6013 calculados apenas com a Pnad contínua. O número demonstra que, contrário do que muitos acreditam, a implementação do Auxílio Emergencial – programa do governo federal brasileiro de renda mínima aos mais vulneráveis – não amenizou a diferença de renda no país. Para o cálculo, quanto mais próximo o índice se encontra do número um, maior é a desigualdade.

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No ano seguinte, 62,9 bilhões de brasileiros – ou seja, 29,6% da população total – apresentaram uma renda per capita de até R$ 497,00 reais mensais.

De acordo com o diretor da FGV Social, Marcelo Neri, “a pobreza nunca esteve tão alta no Brasil quanto em 2021, desde o começo da série histórica da PNAD em 2012, perfazendo uma década perdida. Demonstramos neste trabalho que 2021 é ponto de máxima pobreza dessas séries anuais para uma variedade de coletas amostrais, conceitos de renda, indicadores e linhas de pobreza testados”.

Foto: Top Drones

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