Menino é alvo de suspeita infundada de furto; clientes o defendem de atitude truculenta

Um adolescente foi vítima, segundo a mãe, de racismo em Alegrete.

Delegacia de Polícia
Delegacia de Polícia

A trabalhadora disse que deu uma certa quantia de dinheiro para o filho adquirir o material escolar necessário, por esse motivo, ele e um amigo da mesma idade, saíram do bairro Cidade Alta até a região central da cidade.

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Durante o período em que estavam no centro, eles entraram em uma loja de produtos variados e, em determinado momento, o amigo do adolescente de 16 anos, disse para ele que iria colocar a garrafa de água dentro da mochila e, assim o fez. Conforme o menor, ele chegou a se afastar dos produtos para evitar qualquer situação equivocada, mesmo assim, não teria sido o suficiente, pois pouco tempo depois, uma funcionária da empresa o chamou e disse que era para abrir a mochila, pois teria que revistá-la.

Imediatamente, o adolescente abriu e a funcionária revistou verificando que não havia nada de irregular, apenas a garrafa de água conforme o adolescente alertou que o amigo havia colocado.

Em ato contínuo, a jovem ressaltou que era uma determinação da empresa e a suspeita era de que ele teria subtraído alguma mercadoria, a colocando supostamente na mochila. Assim que foi constatado o equívoco da funcionária, uma família que fazia compras no local e acompanhou o fato, saiu em defesa dos dois meninos, negros. Horrorizadas, em ato de protesto( as pessoas), saíram do estabelecimento deixando todos os produtos que iriam comprar, pois destacaram a forma truculenta em que os adolescentes foram abordados, na frente de todos os demais clientes.

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O jovem destacou ao policial civil que acredita ter sido em razão da cor da sua pele que a funcionária o acusou de forma velada de um suposto furto.

A mãe do menor o acompanhou na Delegacia de Polícia e realizou um Boletim de Ocorrência contra o estabelecimento comercial, evidenciando o desejo de representar criminalmente.

A mãe do menor busca a família que presenciou o fato. Desta forma, para o contato com a progenitora, as testemunhas devem procurar a DP ou o PAT para o contato da vítima.

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