Nova onda da Covid está chegando; já há sinais

Nova onda de covid-19 está associada com o surgimento de subvariantes da ômicron.

Máscara Covid-19
Máscara Covid-19

A alta nos casos de covid-19 tem causado preocupação no Brasil e no mundo. Pessoas infectadas, mesmo com sintomas leves, devem realizar testes ou autotestes para evitar a disseminação do coronavírus.

As mutações sofridas pela nova sublinhagem, que é uma ramificação da cepa BA.5, aumentaram a capacidade de escape em relação à resposta imunológica. Ou seja, os imunizantes anteriores e a proteção adquirida pelo contato com o vírus não evitam novas infecções.

Marco Dorneles Rego, epidemiologista e analista técnico gráfico da Secretaria Municipal de Saúde, de Alegrete conversou com o PAT.

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Ele destacou que o vírus ainda se mantém e isso é importante que as pessoas tenham consciência e, por esse motivo, certamente haverá novos casos no Município.

O que é mais relevante ainda, é que a população acompanhe o esquema vacinal, pois, será determinante para um novo surto ou não, além dos cuidados que devem ser mantidos, citando o uso da máscara que, embora não seja mais obrigatório é algo que protege a população não apenas da Covid-19 e suas variantes, mas de outros vírus respiratórios, como o da gripe, por exemplo.

Ele considera que os surtos mundiais serão comuns daqui pra frente.”É um vírus que a raça humana vai ter de se adaptar, a probabilidade dessa nova cepa se proliferar é só uma questão de tempo, porém, deve-se analisar o esquema vacinal da população, também, a imunidade adquirida através da contaminação. Além disso, esta cepa, tem se demonstrado com alta capacidade de contaminação, contudo, muito menos agressiva que todas anteriores”- reiterou.

O estatístico acrescenta que o monitoramento é diário, por meio do Boletim Epidemiológio que devido aos poucos casos(atualmente) passou a ser divulgado duas vezes por semana e, hoje, a rede de saúde está muito mais preparada para uma possível nova onda.

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Desde que iniciou a pandemia há quase três anos, após os primeiros casos positivos, alguma situação sempre é registrada no Boletim como: recuperados, ativos, monitorados, óbitos, novos casos e testados.

A imunização das vacinas é a principal medida preventiva. Segundo o último Boletim Epidemiológico, dia 10, Alegrete tem quatro casos novos e ativos, está sem registrar óbitos há mais de 51 dias e não tem paciente internado com Covid-19 na unidade clínica da Santa Casa.

Até o momento foram registrados 331 óbitos por Covid-19 e foram realizados 61.694 testes, sendo 40.664 negativos, 21.030 positivos, e há 02 pessoas aguardando resultado de exame. Em observação com síndrome gripal há 09 pessoas.

O que fazer agora?

“Os vírus mudam, mas as recomendações são as mesmas: o grande vilão de transmissão são nossas mãos: sempre faça a higienização com álcool em gel ou sabão para diminuir a possibilidade de contaminação do ambiente e de se contaminar”, diz .

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Recomenda- se aos mais vulneráveis usar máscara em transporte público, principalmente em horários de pico. Se algum familiar estiver sintomático no fim de ano, tenha o bom senso de respeitar os mais vulneráveis e evitar as festas, destacam médicos infectologistas.

Hoje os sintomas da covid-19 são similares aos da gripe e do resfriado comum. O paciente infectado pode ter coriza, dor de garganta, tosse, dor de cabeça, dor no corpo, cansaço e febre.

Esses sintomas podem ser combinados ou aparecerem sozinhos, a depender da gravidade do caso. Especialistas recomendam que as pessoas sintomáticas façam teste de covid-19 para que possam tomar os cuidados corretos de isolamento e, se necessário, de tratamento.

Diagnosticado corretamente, o paciente tem mais chances de tratar a doença de forma a não evoluir para quadros clínicos graves. Além disso, ao aderir ao protocolo de uso de máscaras, ele não coloca outras pessoas em risco de contaminação.

Se possível, é recomendado fazer o teste laboratorial. Diferentemente dos autotestes de farmácia, eles notificam os resultados ao governo, colaborando para que o Ministério da Saúde e os cientistas monitorem o avanço da doença no País e, assim, tomem as medidas necessárias.

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