Os primeiros 100 dias da pandemia neste ano em Alegrete

Embora as informações relacionadas à Covid-19 estejam um pouco saturadas, falar de pontos positivos também é importante. Há um ano, Alegrete, neste período estava sofrendo um dos maiores impactos do vírus, pois, o mês de março foi devastador para dezenas de famílias.

Principal centro de compras, Rua dos Andradas
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Neste período, de abril de 2021, os números, principalmente, de óbitos estavam mais amenos diante dos quase 100 em apenas 31 dias de março. Fazendo um comparativo com este ano, que o Município viveu o maior surto de casos positivos em apenas 30 dias, sendo quase 6 mil casos, em janeiro a taxa de letalidade foi bastante reduzida. Veja alguns pontos:

O período mais crítico da pandemia, nestes mais de dois anos, foi o mês de março de 2021, onde foram registradas 3.052 novas infecções e 92 óbitos, em 31 dias, o que perfazia 3,01% de taxa de letalidade em Alegrete.

Hoje, levando em consideração alguns fatores como: alto índice vacinal, somado imunidade biológica (adquirida após a infecção), e ainda o tipo de variante de predominância, essa taxa caiu para 0,39%, considerando 6.825 novas infeções e 27 óbitos no período de 01 de janeiro até o dia 8 de abril, o que demonstra redução de 87,04% na taxa de letalidade aparente.

Esquema vacinal:

Alegrete está com o registro de 92,6% da população geral vacinada com a primeira dose, 81,9% com a segunda dose, 58,1% com a dose de reforço. Já, em relação às crianças (05 a 11 anos) o número também é positivo sendo 76,6% com a primeira dose e 27,9% com a segunda dose.

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Taxa de letalidade aparente na região:

Essa taxa (da região) está calculada levando-se em consideração todo o período de pandemia. São os quatro municípios com mais de 60.000 mil habitantes, pra ter o mesmo parâmetro de circulação de pessoas.

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São Gabriel foi a cidade que teve o maior índice com 2,17%, Uruguaiana em segundo lugar com 1,76%, Alegrete em terceiro com 1,72% e Santana do Livramento com 1,25%.

Já o questionamento à Secretaria de Saúde se os dados positivos já colocavam Alegrete na situação de endemia, a resposta foi a seguinte:

Pandemia e endemia:


Longe de uma endemia, o termo pandemia se remete a ser um problema de saúde publica mundial, o que se observa, ainda, é que a circulação do vírus permanece nesse nível, ocorre que em determinadas partes do mundo estão apreciando a baixa onda em função das questões citadas anteriormente, porém ainda há descobertas de novas cepas, algumas importantes e outras nem tanto.

Países menos desenvolvidos, tanto intelectualmente como economicamente, tendem a ter uma baixíssima cobertura vacinal, e é exatamente aí onde o vírus encontra pessoas vulneráveis à infecção e consequentemente sua replicação e eventual mutação.

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Tornar a o termo pandemia em endemia, nesse momento, é elevar os patamares de alertas epidemiológicos a nível de doenças respiratórias – descreveu o analista técnico de gráficos da SMS, Marco Dorneles Rego.

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