Movimento comunitário e amigos lamentam morte de Ana Domingues

"Alegrete perdeu uma grande líder comunitária. Uma pessoa que sempre esteve disposta a auxiliar a todos. Com sua persistência, durante anos lutou para ajudar a comunidade que foi por dois mandatos Presidente no bairro Tancredo Neves " - descreveram algumas pessoas que conheceram e conviveram com Ana Gleci Domingues Pinto, de 55 anos.

Ana Gleci Domingues Pinto
Ana Gleci Domingues Pinto

A ex-presidente do bairro Tancredo Neves, faleceu na manhã de ontem(8), vítima de um câncer diagnosticado, neste ano.

O irmão Sérgio Domingues, falou com o PAT e descreveu que Ana começou a se sentir indisposta no feriado de Carnaval. Ela estava na praia e acabou retornando mais cedo em razão do mal estar. Quando chegou em Alegrete, o quadro de saúde piorou e ela foi diagnosticada com câncer no intestino. Em pouco mais de um mês já estava muito debilidade e, por último ficou internada na Santa Casa de Alegrete.

Contudo, não resistiu a complicações do quadro e faleceu ontem. Além da liderança que exercia na sua comunidade, Ana também era muito querida por todos que a conheciam e por mais de 20 anos trabalhou como governanta na residência de um médico, diz o irmão.

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Por último, antes de ficar doente, estava em Porto Alegre, onde trabalhava na casa de uma família como babá. Ana era apaixonada pelo que fazia.

Nas redes sociais, muitas homenagens destacam o quanto a alegretense deixou um legado de bondade, amizade e liderança. Uma mulher que deixou um grande trabalho no bairro em que residia.

Caroline Coelho fez a seguinte homenagem:

“Existem pessoas que vieram ao mundo para fazer família e outros vieram para ser família!

A Ana foi família de muitos. A Ana foi colo, abraço, carinho, cuidados, afeto e atenção para muitas pessoas!

Acredito que cada pessoa tem uma missão nessa vida e a dela, certamente, era ajudar e cuidar. Missão cumprida, é hora de descansar!

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É difícil entender que essa é a lei natural da vida. Dói saber da ausência física, mas para amenizar essa dor basta lembrar os momentos que vivemos juntos, daí, a dor se transforma em saudade e a saudade em memórias, essas memórias que sempre ficarão guardadas no coração de cada um que conviveu com a Ana.

Gratidão por ter sido uma daquelas “pessoas” que teve colo, abraço, carinho, cuidados e afeto da Ana.Foi luz na vida de muitos, agora será luz na eternidade” – encerrou.

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Ana era uma das homenageadas na Sessão Solene em Reconhecimento às Mulheres Líderes Comunitárias, na noite de ontem, na Câmara de Vereadores de Alegrete, por esse motivo, foi realizado um minuto de silêncio.

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