Pacientes que precisam de oxigênio enfrentam dificuldades em Alegrete

O líder comunitário e agente comunitário de saúde, Ênio Santos, relata a dificuldade que pacientes que precisam oxigênio, em Alegrete, enfrentam para conseguir o produto. Diz que os pacientes consultam pelo SUS e demoram para conseguir fazer todos os exames exigidos pelo médico e quando encaminham os pedidos à 10º CRS alguns exames nem valem mais. E aí esbarram na burocracia, porque para conseguir precisam refazer, às vezes, tudo de novo.

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O exemplo vem de uma senhora de 74 anos que tem enfisema e bronquite. O filho André Lima, que acompanha a mãe, diz que é uma burocracia para conseguir o produto e que a mãe não pode viver sem oxigênio e acaba tendo que comprar por 500 reais o tubo e mais o botijão pequeno por 150 reais, que ela usa quando vai ao médico ou precisa sair a rua. A aposentada recebe um salário mínimo e o filho quando pode faz faxina para ajudar a mãe que, conforme ele não pode ficar sozinha.

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A delegada regional adjunta de saúde, Andreia Carneiro, informa que primeiro o paciente procura o CEMA e passa pelo médico que solicita os exames, cuja datas não devem exceder a três meses. – O pedido entra num sistema e um servidor da Coordenadoria Regional verifica as pendências para que não fiquem paradas, disse Andreia.

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