Para as dores da alma, ligue CVV, é uma ligação que pode salvar uma vida

O Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma rede de apoio que conta com voluntários que atendem indivíduos em situação psicológica delicada via ligação telefônica.

Voluntária do Centro

As doenças psicológicas não escolhem etnia, idade, classe social, elas podem acometer qualquer um. A depressão é uma das mais comuns, ocorre quando há disfunção de elementos químicos no cérebro, especificamente nos neurotransmissores, como a serotonina, dopamina e noradrenalina. O aconselhável é consultar um médico psiquiatra, que receitará, em grande parcela das vezes, psicofármacos. O trabalho com um profissional da Psicologia é essencial para o sucesso do tratamento, pois a partir das consultas o paciente processará situações de sua vida.

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O comediante Whindersson Nunes abordou em entrevistas e nas redes sociais seu problema com a depressão, em algumas relata a importância do Centro de Valorização da Vida (CVV) em seu processo de melhora, pois com uma ligação poderia desabafar sem se preocupar se estaria sendo julgado. No Twitter ele disse: “Uma moça bacana com uma voz calma conversou comigo. Chorei demais, mas a experiência de conversar sobre tudo com um anônimo é muito libertadora”.


Alegrete conta com um grupo de voluntários do CVV que iniciou os trabalhos no dia 1º de março de 2020, o primeiro posto de atendimento foi cedido pela prefeitura e ficava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), porém, com a pandemia, mudou para uma sala no corpo de bombeiros, local que ocupa até hoje. O canal de acesso principal é o Disque 188, que funciona 24h por dia, todos os dias da semana, as ligações são gratuitas e podem ser feitas a qualquer horário. Também há assistência por chat ou e-mail. Hoje, o grupo alegretense conta com sete parceiros para o atendimento e dois em treinamento. Para quem tem interesse em ser voluntário, deve acessar o site https://www.cvv.org.br/ , para fazer o curso de formação de forma remota. A médica veterinária Salete Jaques, voluntária no núcleo de Alegrete, afirma que “a forma de ajuda do CVV disponibiliza o desabafo, o acolhimento, o ouvir, do falar de suas dores, dos sentimentos, das emoções, de uma forma sem julgamento, sem críticas, seria aquele amigo que é anônimo, porque o voluntário conversa e escuta, conseguem colocar seus pensamentos em ordem e enxergar uma luz no fim do túnel. O trabalho do CVV é ser um pronto-socorro emocional, naquele momento salvamos aquela pessoa”.

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O Centro de Valorização da Vida está à procura de voluntários que estejam disponíveis a oferecer apoio emocional a quem precisa. Uma nova equipe irá trabalhar no recente projeto do Centro, o foco será levar a filosofia do CVV para postos de saúde e escolas, com oficinas, workshops, filmes, rodas de conversa, proporcionar às pessoas a compreensão, respeito e confiança para motivar empatia com o sofrimento do outro.

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