Semestre encerra com números alarmantes da violência contras as mulheres em Alegrete

O Panorama da violência contra as mulheres em Alegrete é preocupante. De acordo com os indicadores da violência contra a mulher - Lei Maria da Penha, só no primeiro semestre deste ano foram registradas 136 ameaças no município.

Em 28 dias do mês de fevereiro ocorreram 31 casos de ameaça contra mulher, o que evidencia o problema com mais de um caso a cada dia do mês. Em junho chegaram ao conhecimento da polícia cerca de 19 vítimas que sofreram algum tipo de ameaça.

Só no RS, o semestre deste ano registrou 16.864 casos de ameaças, diferente do 1º semestre de 2022, quando o Estado contabilizou 31.306 ameaças contra mulher.

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De janeiro a junho, Alegrete teve 8 casos de estupro, sendo os meses de janeiro e abril com três crimes desta natureza. Os casos de lesão corporal no município, em seis meses somaram 56 e dois crimes de feminicídio tentado, ocorridos em janeiro deste ano em Alegrete.

Num comparativo com o mesmo período de 2022, os números são parecidos. Nos seis primeiros meses do ano passado também ocorreram 2 feminicídios tentado, porém foi registrado um caso consumado de feminicídio no mês de abril. As ameaças no semestre foram 103, trinta e três a menos que em 2023. Os casos de estupros se mantiveram em oito, nos semestres de 2022 e 2023. Já as lesões corporais contra a mulher foram três a menos no 1º trimestre (53).

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No Rio Grande do Sul, o primeiro semestre deste ano encerrou com 128 casos de feminicídio tentado, 40 casos consumados, 1.183 mulheres estupradas, e 9.883 vítimas apresentaram lesões pelo corpo, dados colhidos da secretaria de segurança do RS, através dos indicadores da violência contra mulher, inserido na Lei Maria da Penha.

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