Era o auge dos blocos e em 1967 surgiu o Cordão de Ouro, criado por Adão Pozzebon. Os blocos desfilavam desde o Clube Casino até a Igreja Matriz, faziam a volta na praça e vinham para fazer o Carnaval nos Clubes.
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Nesta época, também surgiu o Bloco do Funil, criado por José Airam e que existe até hoje. Os que eram desse bloco faziam o “assalto”, ou seja iam com sua batucada, entravam nas casas de sócios do Caixeiral, comiam, bebiam e depois iam para o clube.
-Era uma festa linda onde as famílias iam com avós, pais, filhos e netos, compravam mesa nos clubes e brincavam a noite toda. E todos os clubes tinha a sua corte.
Era comum entrar nos clubes com os blocos e todos eram bem recebidos, salienta José Airan. -A gente saia do Caixeiral e visitava os outros clubes, íamos no Casino, Juventude, União Operária e todos brincavam em harmonia.
Toda essa tradição de velhos carnavais, conforme Vasconcelos começou acabar no final da década de 90, quando foi incentivado o Carnaval de rua com as escolas de samba.
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Mas em 1993, Alegrete viveu outra realidade do Carnaval quando teve o seu primeiro trio elétrico, dentro do Caixeiral, que depois saia e seguiam a festa, na praça. As pessoas amanheciam nas ruas
Depois disso começaram acabar as bandas ao vivo nos clubes.
Os carnavais infantis foram um sucesso, por mais de uma década, aqui na cidade e os clubes lotavam, à tarde, para que os pequenos participassem da festa popular.
Hoje, nem em clube e nem em escola tem Carnaval e a alternativa são com os DJs e bandas, em locais definidos, onde quem quiser faz o seu bloco e aproveita a festa na rua.