Turismóloga almeja movimentar o turismo em Alegrete

Importante para a cidade, Turismo e Hotelaria pode incentivar o turismo na cidade e região.

A palavra turismólogo pode parecer estranha em um primeiro momento, mas trata-se de uma profissão, quem segue este ofício deverá cursar o bacharelado em Turismo e Hotelaria, que tem oito semestres, e disciplinas como Antropologia e Cultura Brasileira, Gestão Financeira, Economia e Política Educacional, entre tantas outras. Também há o tecnólogo, que tem quatro semestres, o objetivo de ambos é formar profissionais capacitado para atuar em ONG’s, nos setores privados e públicos para gerenciar e organizar atividades turísticas.

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O PAT conversou com a alegretense Elsa Moraes Steinhorst Kraetzig, bacharela em Turismo, formou-se em 2010 na Pontifícia Universidade Católica (PUC), de Curitiba, possui MBA em Gestão de Negócios, cursos em turismo de aventura. Já trabalhou em agência de viagem corporativa e de lazer, hotel cinco estrelas, além ter sido voluntária no Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em Itupava, e foi voluntária no 1º Festival da Linguiça de Alegrete. A profissão é bastante dinâmica, então, não tem uma rotina a seguir, porque depende muito do ramo que está seguindo, trabalhar com turismo é um desafio, pois não é uma profissão regulamentada, não tem um conselho, como o da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Por causa disso, não há regras para a formalização de emprego, comentou Kraetzig.

Elsa conta que quando fez o curso tinha a intenção de trabalhar com turismo rural, ter uma pousada, já que sempre gostou de bichos e cavalgadas. Existem muitas probabilidades na área, ela acredita que seu retorno a Alegrete é uma oportunidade para auxiliar o município a se estruturar nessa questão de turistas, logo “o que torna a profissão ideal é a perspectiva de trazer as pessoas a conhecer lugares, viajar é uma experiência, é conhecer cultura, conectar-se, isso agrega muito enquanto conhecimento e bagagem cultural”, comenta.

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O próximo passo na carreira da turismóloga é abrir uma empresa de consultoria para ajudar as propriedades privadas e públicas, estâncias, enfim, os lugares que possuem interesse em desenvolver um produto turístico, bem como capacitar e profissionalizar quem queira ingressar no ramo. “A profissão é dinâmica, quem faz este curso precisa ter muito foco no que almeja, como quem quer viajar e conhecer o mundo, ou quem quer trabalhar com cruzeiros, companhia aérea ou no setor operacional, em síntese quem tem um propósito vai longe”, observa Elsa. Um dos pontos negativos do turismo é não ter horário e feriado, é preciso resiliência para trabalhar na área, mesmo assim, é ainda mais gratificante ver os clientes realizados, vivenciando momentos e fazer parte da vida delas.

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Augusto

Não se faz turismo sem atrativos. Por enquanto Alegrete não tem nenhum atrativo relevante que possa atrair pessoas de fora. Mas isso pode mudar.