A incessante busca pela mãe que o abandonou em 1997; veja a comovente história de Vinícius

Em um apelo emocionado e repleto de esperança, Vinícius, um jovem de 27 anos, compartilhou sua busca pela mãe biológica, cujo paradeiro permanece envolto em mistério desde seu nascimento em 1997.

“Oi, Mãe”, escreveu Vinícius em uma mensagem direcionada à mulher que nunca conheceu. “Sei que talvez não se lembre de mim, então, por esse motivo, eu irei me apresentar. Meu nome é Vinícius, segundo minha certidão, feita por minha mãe adotiva; nasci em 1997.

Desde tenra idade, tenho vivido com uma lacuna em meu coração, uma ausência que me acompanha em todos os momentos. Mãe, eu não sei nada sobre você…”, escreveu ele, expressando o vazio que permeia sua vida ao longo dos anos.

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A mensagem comovente de Vinícius continuou, revelando os esforços incansáveis que ele fez para encontrar sua mãe biológica. “Mãe, eu te procurei por todos os cantos e continuo procurando. Não quero saber os motivos que te fizeram ir embora, mas tenho motivos para te querer perto de mim.”

Entre as poucas pistas que ele possui, há menções ao possível nome “Adriana” e à história de que sua mãe o deixou com apenas dois meses aos cuidados de uma cuidadora chamada Lídia, sua mãe adotiva na época, que administrava uma creche no Bairro Santa Tereza, em Porto Alegre-RS. “Você disse que voltaria e não voltou”, lamentou Vinícius, sugerindo um rompimento precoce que o assombra até os dias de hoje.

Além disso, Vinícius compartilhou informações sobre um possível homem chamado “Sebastião”, que procurou por ele em duas ocasiões, afirmando ser advogado. “Se é verdade? Eu não sei, mas não acredito que alguém mentiria sobre algo tão sério, se for mentira, seria cruel”, escreveu, ressaltando a complexidade de sua busca.

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Em sua jornada pela verdade, Vinícius submeteu-se a um teste de DNA, resultando em conexões com parentes distantes no estado do Paraná e na região de Alegrete. Esses resultados, embora fornecendo algumas respostas, ainda deixam muitas perguntas sem solução.

Determinado a encontrar sua mãe biológica, Vinícius recorreu a todos os recursos disponíveis. “Meu DNA está em todos os bancos genéticos possíveis”, afirmou ele. “Já passei tantas noites te procurando, tentando imaginar seu rosto, sua personalidade… eu não quero nada além de te conhecer.”

Apesar do amor e gratidão que Vinícius sente por sua mãe adotiva, ele lamenta a falta de cooperação dela em sua busca por informações. “Amo minha mãe adotiva, mas ela se nega a me ajudar com informações”, compartilhou Vinícius. “Hoje não temos contato por eu optar em buscar minha história.”

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Em uma tentativa de encontrar sua mãe biológica, Vinícius apela à comunidade online por ajuda. “Procuro por mãezinha que teve um filho em 1997 e o deixou aos cuidados da Lídia, em Porto Alegre-RS”, escreveu ele, pedindo àqueles que possam ter informações relevantes que entrem em contato. “Gente, quem puder compartilhar nos grupos de mães que procuram filhos nessa época, ou quem souber de histórias parecidas, por favor entre em contato, pode ser que seja outra versão, não sabemos no que acreditar…”

Com uma mistura de esperança, determinação e angústia, o jovem encerrou sua mensagem com um número de telefone de contato((19) 99162-2330), na esperança de que sua busca pelo amor materno finalmente chegue ao fim.

Veja abaixo o post dele na íntegra:

Oi, Mãe.

Sei que talvez não se lembre de mim, então, por esse motivo, eu irei me apresentar. Meu nome é Vinícius, segundo minha certidão, feita por minha mãe adotiva; nasci em 1997.

Mãe, eu não sei nada sobre você…

Mãe, eu te procurei por todos os cantos e continuo procurando. Não quero saber os motivos que te fizeram ir embora, mas tenho motivos para te querer perto de mim.

Uma vez, disseram que seu nome seria “Adriana”, e que você me deixou com 2 meses aos cuidados de uma cuidadora chamada Lídia, minha mãe adotiva,(que na época tinha uma creche no Bairro Santa Tereza)

Você disse que voltaria e não voltou.

Mas também já ouvi do meu irmão adotivo a versão de que um homem chamado “Sebastião” foi me procurar por duas vezes dizendo ser advogado,e meus pais adotivos não o deixaram ficar. Se é verdade? Eu não sei, mas não acredito que alguém mentiria sobre algo tão sério,se for mentira, seria cruel. São poucas informações, mas eu tenho esperança de te encontrar.

Fiz o teste de DNA, como orientado, e encontrei parentes distantes no estado do Paraná e também na região de Alegrete – RS…

Hoje, sou um homem; já tenho 27 anos…

Meu DNA está em todos os bancos genéticos possíveis. Já passei tantas noites te procurando, tentando imaginar seu rosto, sua personalidade… saber se eu tenho irmãos, tios, tias, se me pareço com alguém… eu não quero nada além de te conhecer.

Vou deixar fotos das minhas fases para que, quando você as ver, possa me dizer se sou parecido com você. Amo minha mãe adotiva, mas ela se nega a me ajudar com informações. Hoje não temos contato por eu optar em buscar minha história.

Nunca vou deixar de amá-la, agradeço por todo amor e cuidado que teve em minha criação,mas quero poder saber quem eu sou e de onde vim…

Então…

Procuro por mãezinha que teve um filho em 1997 e o deixou aos cuidados da Lídia, em Porto Alegre-RS.

Cheguei com uma bolsinha do Looney Tunes com roupinhas; eu estava bem cuidado. Fui adotado em Porto Alegre e registrado somente aos 6 anos de idade como filho biológico de minha mãe adotiva.

Posteriormente, meu registro teve um reconhecimento de paternidade pelo namorado da época de minha mãe, sobre quem também não sei muitas informações.

Detalhe: uma pessoa que a conheceu disse que ela era muito bonita e que ela me entregou para minha mãe adotiva… Porém, logo depois essa pessoa me bloqueou.

Gente, quem puder compartilhar nos grupos de mães que procuram filhos nessa época, ou quem souber de histórias parecidas, por favor.

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