A saga da pequena Diana para viver é uma vitória da fé e da esperança

Diana, a pequena grande guerreira - assim a mãe Ana Cláudia De Gregori Ramos a descreveu.

Diana


A alegretense disse que neste Dia das Mães a história dela e da filha ressalta a superação, o amor e muita Fé. A narrativa ao PAT inicia com ela destacando que sempre desejou ser mãe e numa conversa com o esposo,  Johnny Ramos decidiram que era o momento certo, isso no ano de 2019.
“No dia 08 de janeiro, o teste deu positivo, que alegria, começamos o acompanhamento com a obstetra. Estava indo tudo bem, por esse motivo, decidimos antes do bebê nascer viajar para Bahia e a médica autorizou, não havia nada que pudessem impedir, estava tudo perfeitamente bem. Logo saímos de Alegrete rumo ao nosso destino”- comentou.

Homem é atropelado por motociclista no trevo da BR 290

A viagem aconteceu e tudo saiu da forma em que eles tinham planejado e retornaram para o lar. Contudo, logo na sequência havia a realização de uma ecografia e para surpresa dos pais, um grande hematoma, com descolamento de placenta, levou Ana a ficar de repouso. Só saia de casa para ir às consultas, e em certo momento, a médica notou que ela estava muito inchada; foi quando começou a luta com a pressão arterial, mesmo com ela tomando todas as medicações, internando no hospital para fazer exames, nada da pressão estabilizar.

No dia 13 de junho de 2019 na madrugada, a pressão foi a 25×16 e os rins começaram a falhar, não dava mais para esperar. Diana veio ao mundo dia 13 de junho de 2019, com 905 gramas e 32 cm, chegando a pesar 720 gramas. Mais uma etapa, a luta na UTI neonatal de Alegrete, 36 horas entubada, 66 dias de cpap, sepse, hemorragia grau I e outras intercorrências.

“Alguns pacientes são arrogantes e desrespeitosos”, afirma homem que esteve na UPA e Santa Casa

“A palavra estável era sempre a mais esperada, íamos para o hospital às 8h da manhã e voltávamos para dormir. Depois de 82 dias chegou a esperada alta, 66 dias na uti e 16 dias no quarto mãe canguru. Com 1kg 800 gramas Diana foi para casa, uma felicidade e muitos cuidados em casa, estávamos há 35 dias em casa quando Diana fez uma aspiração por mama e teve uma parada respiratória. Fomos muito rápido para o hospital, ela foi reanimada, começando mais um pesadelo.”- comentou.

Na sequência, como Alegrete não tem UTI pediátrica, precisaram ir para Santa Maria/RS, não acharam o problema, e mais uma transferência, desta vez, para Porto Alegre. Lá, ficaram 32 dias e foram dias muito difíceis, mas sempre acreditaram – falou Ana.

E, hoje com o sonho de ser mãe realizado ela pontua que a filha é o seu milagre, cada vez mais ativa, se desenvolvendo super bem, realizando todos os acompanhamento em Porto Alegre e Alegrete. “Os médicos, técnicos e enfermeiros tanto da UTI Neonatal de Alegrete e do hospital de Porto Alegre tem nossa eterna gratidão por tudo, eles são anjos disfarçados aqui na terra. Minha mensagem é que acreditem no poder da oração, da fé, pedi para Deus e Nossa Senhora cuidarem da minha filha, deixarem ela viver comigo, e eles me ouviram, eu sou testemunha de um milagre.”- concluiu

Diana vai fazer 4 anos a mãe Ana Cláudia é pedagoga e o pai Johnny é proprietário do restaurante Bistrô Alegrete. Ela tem um maninho, o Davi de 1 ano e 2 meses.

Se inscrever
Notificar de
guest

0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários