O PAT falou com o advogado Rafael Hundertmark, ele descreveu que em três dias clientes, em torno de 100, entraram em contato com o escritório devido a uma mensagem que receberam por meio do Whatsapp como se fosse a secretária dele, entretanto, com o nome de Márcia, além disso, ele ressaltou que o número também era desconhecido da empresa.
Os criminosos atuam da seguinte maneira: eles usam nomes, logotipos, identidade visual e até assinaturas de empresas, escritórios de advocacia, bancos ou instituições públicas.
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Para dar ainda mais credibilidade à abordagem, eles usam informações que deveriam ser sigilosas, como dados pessoais e de processos, alguns que já estão inclusive arquivados.Os golpistas aproveitam a vulnerabilidade das vítimas para pedir transferências via Pix, além de outros tipos de pagamentos e senhas de acesso.
O advogado Rafael salientou que todos os clientes que fizeram contato com o seu escritório, informaram que não repassaram dados e também não fizeram nenhum pagamento, porém, alguns que retornaram para a suposta secretária, foram encaminhados para outro número de whatsApp que a pessoa dizia ser o advogado. “Uma cliente ligou e falou que minha secretária havia solicitado informações sobre um processo de cinco anos atrás. Foi o que chamou atenção dela”- comentou.
Isso iniciou na última segunda-feira e teria como alvo clientes de outros escritórios de advocacia. Os golpistas também alegam que o dinheiro de alguma indenização foi liberado, enviam certidões supostamente emitidas pelo Tribunal de Justiça e pedem dinheiro a título de custas ou pagamento do imposto de renda. São inúmeras as abordagens na busca de ludibriarem as vítimas, portanto, todo cuidado é indispensável.