Após o PAT abordar redução de expositores no Brick da Praça, comunidade se manifesta

Após a recente divulgação sobre a redução de expositores no Brick da Praça, diversos comentários surgiram na página do Alegrete Tudo, abordando aspectos distintos do evento.

Entre os temas levantados, está a preocupação com a diminuição do número de expositores e os desafios enfrentados pelos participantes.

O Brick da Praça, tradicional movimento na Praça Getúlio Vargas, tem sido alvo de discussões, e alguns frequentadores observaram uma redução no número de expositores nos últimos tempos. O coordenador Rodrigo Guterres, no entanto, assegura que, este ano, o evento está mais completo do que em anos anteriores, destacando a realização de uma edição em setembro, algo inédito devido à Semana Farroupilha, e duas exposições em outubro, mantendo o padrão do Brick.

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Embora mais de 240 expositores estejam cadastrados no programa, apenas de 40 a 50 participam ativamente das exposições. Os comentários na página do Alegrete Tudo revelam diversas opiniões sobre o assunto.

Vera Pires Massari expressou sua visão de que a Prefeitura estaria, supostamente, tentando acabar com o Brick, buscando desencorajar os participantes. Sabrina Martins sugeriu uma comparação com feiras alternativas, enquanto Cissa Paim Becker elogiou a organização da Feira Alternativa Comunitária, enfatizando a importância da seriedade na coordenação.

Outras sugestões e críticas também surgiram. Caca Rocha propôs que a prefeitura investisse, possivelmente em eventos culturais associados ao Brick. Oswaldo Ferrari lembrou das dificuldades enfrentadas devido às chuvas, que levaram ao adiamento de algumas edições.

As opiniões dos expositores são diversificadas. Sabrina Martins e Valéria Desidério pediram mais atenção da Prefeitura e sugeriram ampliar o evento para outras praças. Rodrigo Ramos levantou a questão da limitação de expositores em áreas específicas, enquanto Marcela Correia mencionou a desorganização como motivo para deixar de participar.

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Além disso, Marcos Romario destacou a relevância de atrair público por meio de apresentações e entretenimento diversificado, sugerindo a revitalização da Avenida Freitas Valle como uma alternativa. Débora Velasque ressaltou o Brick como parte da cultura de Alegrete, lamentando a falta de público e enfatizando a necessidade de mais divulgação e empatia.

Diante das diversas opiniões, fica evidente a complexidade de desafios enfrentados pelo Brick da Praça e a variedade de perspectivas sobre como superá-los. A discussão continua aberta, e a reportagem permanece à disposição para novos desdobramentos e esclarecimentos. Para contato, a redação está localizada na Rua dos Andradas 606, sala 4, ou pelo telefone 55 3422 0947 – whats 55 99928-7002.

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Veja os comentários na íntegra:

Vera Pires Massari: é visível a intenção da prefeitura em acabar com o brick. Estão tentando fazer com que os brickeiros desistam.

Sabrina Martins: digo mais, passem na praça em dia de feira alternativa e vejam a diferença.

Cissa Paim Becker: Sabrina Martins, feira organizada porque tem pessoas que realmente se importam e coordenam de forma séria. É bonito de ver, é alegre, colorido e contagiante! Vida longa à Feira Alternativa Comunitária.

Caca Rocha: a prefeitura tem que investir. Talvez junto com o Brik colocar eventos culturais como tem na feira do livro.

Oswaldo Ferrari: uma das razões dos últimos Bricks não terem funcionado, não podemos esquecer, foi a questão das chuvas acontecerem bem na data marcada, e o mesmo ter sido remarcado em função disso.

Karine Bianchin: já ouvimos de tudo e um pouco neste meio tempo em que estamos no BRICK DA PRAÇA. Eu faço parte desde o começo e lembro o quanto era gratificante feirar ao segundo sábado de cada mês. Infelizmente, os bons pagam pelos ruins e estamos à mercê da feira acabar. Literalmente estamos abandonados e sem planejamento algum, temos várias ideias, tentamos ajudar com sugestões e propostas, mas nem espaço para sermos ouvidos temos. Um evento que vai além do movimento de feira popular, mas sim, para muitas famílias, é a maior renda que possuem ao mês. E quando falamos em coletivo, temos que pensar em todos, em todas as realidades, não somente na que gira em torno do próprio umbigo e do “trabalho” que dá organizar um evento como esse. Se está difícil manter, por que o Setor Público Municipal não cria um Comitê com os próprios feirantes e só presta apoio com o que for solicitado? Seria muito melhor de organizar e manter a feira VIVA! Se querem um exemplo de feira organizada, que segue o que a prefeitura pede e tem livre espaço para feira, é a FAC – Feira Alternativa Comunitária. E se o Brick seguir os passos desse exemplo, voltará à vida em plenitude. Não podemos deixar o Brick morrer!

Rodrigo Ramos: acredito eu que não é preciso grau superior para entender o que houve. Logo nas primeiras edições, o “miolo” central da praça era “tomado” por expositores da gastronomia local, muitos cidadãos curtiam um ambiente aconchegante, com música ao vivo, comida e bebida. Infelizmente, por algo que não tenho conhecimento (alvará? licença?), pouco a pouco foram “impedindo” os expositores dessa área em especial, e em outra ocasião, até mesmo o brechó teve suas limitações. Infelizmente, foi se deteriorando com o passar das edições, assim como o museu (casa do bolão de ouro), a estação férrea, e por aí vai. Ao meu olhar, eventos destinados à cultura gaúcha (festival da linguiça, canto farroupilha, etc.) têm um “apreço” (unilateral) maior por parte dos responsáveis. E não vamos ser hipócritas, né, tudo gira em torno do viés político!!!!

Sabrina Martins: Gostaria muito que fizessem uma reportagem com os expositores, pois somos nós que fazemos a feira acontecer. Nos últimos finais de semana, não podemos contar nem com uma caixa de som em tempo integral, não temos respostas claras da prefeitura e nossa voz muitas vezes é calada. Esse brick era para acontecer todos os sábados para que a cultura da feira fosse realmente criada. O nome da reportagem deveria ser “expositores e microempreendedores fecham suas empresas” por falta de apoio da Prefeitura”, pois a minha não resiste ao tamanho descaso.

Valéria Desidério: Sabrina Martins, faço minhas as suas palavras. Gostaria de acrescentar que a feira fosse em todas as praças para ampliar o leque de oportunidades, pois muitas vezes o pessoal da Praça Nova não se desloca até a Praça Central, bem como o pessoal da Praça do Bebedouro que não se desloca até as outras duas praças. Fica a dica.

Marcela Correia: Sabrina Martins, temos que lembrar também a falta de desorganização. Eu parei de participar por causa da organização, não me senti nem um pouco acolhida, fora que os organizadores nem avisam os dias que vai ter feira. Se avisam, é um dia antes da feira acontecer, e se não vai ter feira, cancelam em cima do laço como várias vezes já aconteceu.

Marcos Romario: O que falta para interagir com essas feiras populares e o mais importante é atrair público, é o envolvimento de apresentações, invernadas, danças, pagode, palhaços, e outras alternativas. Mas o lugar apropriado é na Avenida Freitas Valle, sobra espaço, frente à escola Oswaldo Aranha, com a revitalização dessa avenida. A praça central precisa de revitalização e melhores cuidados.

Débora Velasque: O Brick é parte da cultura de Alegrete, não é apenas algo comercial. Lá, além de expormos nossos trabalhos, temos trocas com os demais cidadãos da cidade. É um dia de trabalho, mas também de lazer, de alegria, em meio à natureza da nossa Praça Getúlio Vargas. Até o ano passado, nossas vendas eram muito expressivas, agora encontramos meia dúzia de gatos pingados por lá para nos prestigiar. O Brick era pra ser um dia, não apenas dos feirantes, mas um dia em que as famílias saíssem para curtir um programa diferente. Onde encontrassem música, artesanato, comidas e bebidas feitas por empreendedores locais. Falta divulgação, falta olhar com mais empatia para os feirantes e para aquelas pessoas que sempre estão lá nos prestigiando.

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