
A Balsa do Mariano Pinto nunca ficou tanto tempo inoperante. Desde o último dia 1 de junho ela está parada para conserto no rebocador.
Elaine Londero, da AMMAI que administra a Balsa, diz que isso causa transtorno a caminhoneiros e outros condutores que utilizam a Balsa para se deslocar de Alegrete, Itaqui e Maçambará e vice versa, porque esta é a única alternativa que permite o tráfego de veículos pesados. A outra é pela Balsa do Silvestre, mas só para veículos leves.
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-Nós tínhamos conversado com Prefeito Márcio Amaral para o Exército nos auxiliar, mandando um rebocador para não demorar nosso serviço, mas depois fomos informados que não poderia ir então tivemos que parar dia 1 de junho e, a princípio, seria por uma semana, informa.

Ela sabe que essa situação causa um enorme transtorno, pois tem vários caminhões aguardando a passagem, produtores precisam vender gado pois a estiagem forte e agora dias úmidos e sem pastagem, sem contar a compra e venda de arroz.
Elaine Londero informa que trabalhadores da Fastel estão montando a rede para aéolicos e, também, estão sendo prejudicados, pois faziam travessia Alegrete – Maçambara todos os dias.
Também tem a saúde de Maçambará que vem para Alegrete e, agora que não se pode cruzar pela Balsa, percebe-se o quanto essa travessia é essencial entre Alegrete- Itaqui e Maçambará.
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– São muito transtornos que afetam, ainda, o pessoal da soja que vem de Três de Maio, Jaguari e precisam passar para o plantio de trigo em propriedades na nossa região, coloca a produtora rural.
Londero informa que ainda não sabe quando o equipamento vai voltar a operar, no Rio Ibicuí, no Mariano Pinto.