Caso Priscila: investigação segue em sigilo e nova hipótese não é descartada

O caso do assassinato da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos, ganhou uma grande repercussão, inclusive com notícias em jornais de Dublin.

Em busca de informações sobre o andamento das investigações, a reportagem do PAT procurou, novamente, a delegada Fernanda Mendonça, titular da 1ª DP e da DPPA de Alegrete, responsável pelo caso.

Na conversa com a delegada, ela reafirmou que existem várias linhas de investigação e possíveis suspeitos. No entanto, as investigações estão sendo conduzidas de forma sigilosa, e mais informações serão divulgadas no momento adequado.

A investigação da morte de Priscila, segundo apuramos, não descarta até a possibilidade de feminicídio, e ainda não há informações sobre a identificação da Duster preta, veículo que foi visto no dia em que Priscila desapareceu.

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Quanto à data da morte da alegretense, o laudo necroscópico não indica essa informação, assim como também não aponta por quanto tempo o corpo ficou no rio. A delegada explicou que ao longo da investigação, várias linhas estão sendo eliminadas, mas ainda não é possível descartar todas as possibilidades.

As autoridades informaram que Priscila foi espancada e estrangulada, o que deixou todos perplexos diante desse cenário de barbárie.

Diante dessa situação angustiante, amigos decidiram criar um grupo no WhatsApp para se manterem em contato diário, buscando justiça para Priscila. Determinados a fazer com que suas vozes sejam ouvidas, eles organizaram um protesto marcado para a próxima segunda-feira, dia 17, em frente à embaixada do Brasil em Dublin. O tema escolhido para o protesto reflete a principal pergunta que permanece no enredo dilacerante dessa história: “Quem matou Priscila?”.

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Priscila havia vindo a Alegrete por questões pessoais relacionadas à herança de seu pai e desapareceu no dia 19, após sair da casa de seu primo no bairro Vila Nova, em uma duster preta. No dia seguinte, seu primo e sua família foram ameaçados por quatro homens, um deles portando um fuzil, que chegaram no mesmo veículo, porém com as placas cobertas por fitas adesivas. As ameaças ocorreram quando eles foram questionados sobre os bens de Priscila.

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O primo de Priscila foi o responsável por registrar o desaparecimento na delegacia de polícia. Em relação à herança, as informações indicam que a enfermeira já estava no processo final do inventário, que também beneficiava uma irmã paterna, com quem Priscila não tinha desavenças aparentes. Contudo, há relatos de desentendimento com outros familiares.

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