Cinto de segurança é a maior defesa para usuários de veículos

O uso de cinto de segurança pode reduzir o risco de morte em 60% para pessoas no banco da frente e 44% para passageiros no banco de trás.

Em 1903, Gustave Désiré Liebau, um inventor francês, patenteou o cinto de segurança, uma inovação que, apenas na década de 1950, começou a ser produzida em veículos, apresentando um modelo rudimentar de duas pontas. O engenheiro da Volvo, Nils Bohlin, aprimorou a tecnologia em 1959, desenvolvendo o cinto de três pontos. Desde então, esse dispositivo tornou-se a principal linha de defesa para usuários de veículos, com 73 anos de história, reduzindo significativamente os riscos de ferimentos graves e protegendo ocupantes em todos os assentos.

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Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, destaca a importância compartilhada da responsabilidade pela segurança no trânsito. Ele ressalta que o compromisso com práticas seguras é vital para preservar vidas, enfatizando o uso do cinto de segurança e dispositivos de retenção infantil como medidas essenciais.

No Brasil, o uso do cinto de segurança é regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro, tornando-se obrigatório para motoristas e passageiros em todos os assentos, tanto na cidade quanto nas estradas. Campos destaca que, apesar de ser uma prática automática para muitos, o não uso do cinto ainda é uma infração comum no país.

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De acordo com dados da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o uso do cinto de segurança pode reduzir o risco de morte em 60% para pessoas no banco da frente e 44% para passageiros no banco de trás.

Protegendo os passageiros mais preciosos: dispositivos de retenção infantil

Para os passageiros mais jovens, os dispositivos de retenção infantil tornam-se indispensáveis. Cadeirinhas, assentos elevados e booster seats são projetados para atender às necessidades específicas de cada faixa etária. A não utilização desses dispositivos sujeita os condutores a penalidades, conforme estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro, incluindo multas e pontos na carteira.

Campos destaca a importância não apenas da fiscalização, mas também de campanhas educativas para conscientizar pais e responsáveis sobre a correta utilização desses dispositivos. Ele ressalta que essas campanhas visam não apenas garantir o cumprimento da lei, mas, acima de tudo, proteger a vida das crianças.

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“Uma regra básica no trânsito é: o maior ‘cuida’ no menor. A segurança das crianças no trânsito e o cumprimento da legislação são pilares nesse compromisso coletivo,” completa Campos. Assim, a evolução do cinto de segurança ao longo dos anos destaca não apenas uma inovação técnica, mas também a importância contínua de práticas seguras para a preservação da vida no trânsito.

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