Cinzas do sambista e carnavalesco Museu são jogadas na Avenida Nacico Menezes

Na manhã de sexta-feira (3), as cinzas do alegretense Cláudio Prado, o popular "Museu", foram jogadas na Avenida Inácio Campos de Menezes.

Morte de "Museu" enluta o Carnaval e o samba
Morte de “Museu” enluta o Carnaval e o samba

A homenagem foi prestada pelas filhas Claudia e Izielle Santos da Silva, que atenderam um desejo do pai, que queria ser cremado. Museu faleceu aos 65 anos, no dia 10 de julho do ano passado.

Izielle reside na cidade catarinense de São José, e trouxe as cinzas do pai para serem jogadas na avenida que teria o carnaval fora de época, evento que o pai adorava, como um autêntico sambista.

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A ideia amadureceu após uma conversa com o vice-presidente da Unidos dos Canudos Everaldo Peduzzi, que achou justa a homenagem ao canudense de coração.

A filha Izielle, acompanhada do esposo, filho e alguns familiares prestaram mais uma homenagem ao alegretense que brilhou na Associação Atlética Alegrete e era um nato sambista de carteirinha, daqueles de uma roda de samba aos finais de semana.

Museu era aposentado da Corsan e integrava o Grupo Sem Frescura.

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A filha Claudia não pode participar da cerimônia, mas foi representada pela mãe. De mãos dadas, familiares rezaram e logo em seguida Izielle iniciou uma caminhada pela avenida Nacico Menezes, jogando as cinzas do pai na passarela do carnaval fora de época de Alegrete.

Bastante emocionada, a filha foi às lágrimas e abraçada pelos familiares e do vice-presidente dos Canudos, agradeceu a presença de todos.

“A expectativa era de assistir ao desfile dos Canudos, mas com o adiamento vamos retornar no domingo e tentar voltar dia 23”, comentou Izielli. “Meu pai deve estar sambando, muito feliz, ele gostava desse movimento”, complementou.

“Legado também deixado por muitos integrantes da Escola de Samba Unidos dos Canudos, não só para o carnaval mas para a cidade de Alegrete, entre tantos, lembramos com carinho do Cláudio Prado, nosso querido Museu, que está sim, conosco através de sua família, através de sua presença espiritual e através de suas cinzas que hoje são lançadas nessa avenida, na nova avenida do samba, eternizando assim seu inesquecível legado”, argumentou Everaldo.

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