Curso capacita profissionais da educação para rastreamento do Transtorno do Espectro Autista

O diagnóstico precoce é indispensável para o início e sucesso do tratamento.

O autismo nem sempre é facilmente diagnosticado, para isso é necessário que ocorram diversas observações até que se encaixe as características do transtorno com as do indivíduo.

É importante ter em mente que o reconhecimento tardio pode ser prejudicial para o desenvolvimento intelectual e social do portador. Para isso, as escolas de educação básica devem ter profissionais capacitados tanto para o momento pré e pós diagnóstico. Nesse contexto, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Eduardo Vargas realizou um curso de capacitação de 20 horas sobre o assunto, participaram os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, orientação, supervisão escolar, a profissional do Atendimento Educacional Especializado (AEE), mães e assistentes de alunos.

Menores são apreendidos com facas em escola de Alegrete

O curso foi oferecido pelo Instituto Federal Farroupilha, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e prefeitura de Alegrete. A professora Dra. Dânae Longo coordenou a capacitação, ela é especialista em genética e biologia molecular, genética médica e do comportamento. Os objetivos do curso foram: identificar casos suspeitos atendidos na escola; capacitar profissionais da educação para rastreamento do transtorno do espectro autista; encaminhamento do caso para avaliação diagnóstica devida.
Na formação, um dos temas mais importantes foi os primeiros sinais do Transtorno do Espectro Autista. Antes dos dois anos a criança não mantém contato visual, não responde ao nome, não aponta, não imita, não compartilha, ignora os pais. Outros fatores são os prejuízos na interação social, manipulação de objetos, sustentar a atenção, responder o nome, demonstrar satisfação, interesse em outras crianças e atraso na fala. Uma aliada na detecção do TEA é a caderneta de saúde, que possui textos para orientação dos pais e responsáveis. Dessa forma, família, escola e a área da saúde juntas poderão fazer da vida da pessoa com autismo ainda mais repleta de possibilidades.

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