Dengue: saiba o que fazer e o que não fazer se contrair a doença

Em meio a um cenário de preocupação crescente com a incidência da dengue no Brasil, questões relacionadas ao tratamento e à administração de medicamentos ganham relevância.

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Nos últimos dois meses, o país registrou mais de 1,3 milhão de casos possíveis da doença, conforme dados do Ministério da Saúde. Caracterizada por sintomas como febre alta, dores no corpo, de cabeça e nas articulações, a dengue pode evoluir para quadros graves, manifestando-se através de sintomas como dor abdominal intensa, náuseas, vômitos persistentes e sangramento na mucosa.

Dada a ausência de um tratamento específico para a dengue, a hidratação é apontada como uma medida crucial para auxiliar no enfrentamento da doença. A ingestão abundante de água e a utilização de soros orais disponíveis em farmácias, os quais fornecem não apenas líquidos, mas também sais minerais, são práticas recomendadas para amenizar os desconfortos provocados pela enfermidade. Além disso, é comum a prescrição de analgésicos como dipirona ou paracetamol para alívio dos sintomas.

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No entanto, um aspecto que merece atenção especial é o uso indiscriminado de determinados medicamentos, como anti-inflamatórios e aspirinas, por parte de pacientes suspeitos ou diagnosticados com dengue. Conforme alerta Keitia Couto, farmacêutica da Prati-Donaduzzi, essas substâncias podem acarretar complicações graves, desde o agravamento dos sintomas até o aumento do risco de sangramento, devido à sua capacidade de irritar o estômago e causar danos ao fígado. O uso desses medicamentos sem orientação profissional também pode resultar em um manejo inadequado dos sintomas, desenvolvimento de resistência medicamentosa e interferência nos resultados diagnósticos, representando um risco especialmente para grupos mais vulneráveis.

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Diante desse contexto, é imprescindível que os pacientes busquem atendimento médico adequado para um diagnóstico preciso da doença. Testes disponíveis em unidades básicas de saúde e farmácias podem auxiliar na confirmação da infecção, possibilitando um tratamento mais direcionado. Além disso, manter um acompanhamento regular com profissionais de saúde e seguir estritamente as orientações médicas são medidas essenciais para garantir um tratamento seguro e eficaz.

Nesse sentido, a conscientização sobre os riscos associados ao uso indiscriminado de medicamentos durante episódios de dengue torna-se fundamental para a promoção da saúde pública. O conhecimento sobre as práticas adequadas de tratamento e a importância do acompanhamento médico são armas essenciais na luta contra essa doença que continua a desafiar as autoridades de saúde em todo o país.

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