
Todos sabem que os hospitais têm capacidade operacional limitada para prestar atendimento com qualidade, seguindo critérios legais e que os seus gestores, juntamente com os profissionais que ali atuam, tem responsabilidade pela segurança e bem estar dos pacientes. Em vista disso, é importante que a população saiba como funcionam alguns critérios relacionados a internações e transferências para os hospitais da região e das vagas disponíveis na Santa Casa de Alegrete.
Segundo a enfermeira auditora, Haini Temp, os pacientes podem internar de maneira eletiva, através dos órgãos responsáveis, incluindo a UPA, ou urgência/emergência da Santa Casa. “Quando o paciente é internado, mediante a disponibilidade de leitos, ele entra na clínica médica do hospital, conforme as especialidades que a instituição dispõe.” A regulação hospitalar garante o acesso do usuário aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).” Assim, a partir da identificação da necessidade desse paciente, ele é direcionado ao local mais adequado para o seu atendimento”, explica.
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A partir de contrato estabelecido com órgãos municipais, estaduais e federais, o hospital está habilitado a atender as demandas referenciadas. Entre as referências da Santa Casa na região que integra a 10ª Coordenadoria Regional de Saúde, tem destaque especialidades como cirurgia geral, cirurgia vascular, colo Proctologia, endocrinologia, ortopedia e traumatologia, gestante de alto risco, ginecologia, endocrinologia e especialidade de odontologia hospitalar para pessoas com deficiência, entre outros.
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Quando o paciente necessita de um atendimento que a Santa Casa não seja referência, é indicado para um outro hospital. Alguns dos hospitais que são transferidos pacientes da região, são o de Ijuí, para questões cardiovasculares; Santa Casa de Porto Alegrete, para gestantes de alto risco e para Uruguaiana quando a necessidade for oncológica ou neurológica. Existem outros hospitais referência no Estado, em que os municípios que compreendem a 10ª Coordenadoria de Saúde, estão habilitados para transferir e receber paciente do SUS.
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Para Roberto Segabinazzi, é importante ordenar o atendimento às urgências/emergências, garantindo acolhimento e atenção qualificada para os pacientes, dentro do SUS, por meio do acionamento e intervenção das Centrais de Regulação Médica de Urgências. O presidente da Santa Casa destaca que existem casos em que é acionado o Vaga Zero, recurso que permite o acesso imediato dos pacientes com risco de morte ou sofrimento intenso, independente de vaga. “Ao utilizar o recurso Vaga Zero, o médico regulador deverá fazer contato com o médico que irá receber o paciente no hospital de referência, detalhando o quadro clínico e justificando o encaminhamento”, informa.
Ele conclui, destacando que o leito Vaga Zero tem regulação própria e que a transferência de pacientes nunca se dá pela vontade única do hospital. “O hospital não gerência nem a transferência, nem as ambulâncias que fazem o transporte dos pacientes, sendo estas prerrogativas do estado e do município.”