Liderada por Flávia Oliveira, presidente da associação. A comitiva trouxe aos vereadores uma série de demandas relacionadas à acessibilidade, especialmente no contexto do concurso público municipal.
Entre as questões levantadas, destacam-se a defasagem salarial, a inadequação dos requisitos dos cargos oferecidos e a necessidade de um salário mais justo para os intérpretes de Libras. Além disso, a reivindicação de uma prova em Libras foi enfatizada, visando incluir os surdos que possuem fluência apenas nesta língua, e não no Português escrito.
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O presidente da Câmara, Moises Fontoura, demonstrou comprometimento com as demandas apresentadas pela associação. Ele assegurou que a Casa Legislativa elaborará um documento oficial solicitando a prefeitura as modificações necessárias nos editais, visando adequar os requisitos e os salários oferecidos. O presidente ainda se comprometeu em agendar uma reunião com o prefeito Márcio Amaral nos próximos dias para tratar especificamente dessas necessidades.
Fontoura pontuou a iniciativa da Câmara em abraçar as questões de inclusão, especialmente no que diz respeito à língua de sinais. “Isso, reflete um compromisso genuíno em auxiliar a comunidade surda em suas demandas. Este movimento demonstra não apenas a preocupação com a igualdade de oportunidades, mas também o reconhecimento da importância da diversidade e da acessibilidade em todos os setores da sociedade”, ponderou o vereador.
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Fotos: assessoria CMA