Familiar faz alerta quanto a cuidadora que tira proveito da carência afetiva de idosos

Um desabafo e um alerta. Nesta semana, o PAT conversou com uma alegretense que falou sobre a importância de ficar atenta a todos os sinais em caso de pessoas idosas que convivem com cuidadores(as) e/ou que se aproveitam da carência afetiva.

Não é uma regra, aponta, há muitas pessoas responsáveis e que atuam de forma muito profissional, outras pessoas acabam íntimas quase da família ou se tornam membros das famílias pelos cuidados e atenção, porém, sempre há exceções.

No caso dela, o avô de 94 anos passou por um período bem difícil, hoje, está bem cuidado, entretanto, a neta cita que uma mulher teria se aproximado e por um período o ludibriado. Com isso, ela relata a retirada de valores e, também, a falta de cuidados.

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“Ele nunca falou nada, mas com a Graça de Deus, agora, está bem. A pessoa tirou tudo o que pode, depois ficamos sabendo que ele passou até algumas necessidades, como falta de alimentação. Mas Deus nos dá forças para perdoar e recomeçar. Hoje, meu avô está bem cuidado e assim será.

Decidi falar sobre o assunto depois de muitos amigos perguntarem por ele e pela necessidade de alertar outras famílias que, as vezes, pessoas se aproximam com carisma mas com segundas intenções”- declarou.

O idoso é mais do que avô, é um pai para a alegretense. Ela disse que ele teve seis filhos, mas a maioria não reside em Alegrete. Do primeiro casamento, teve um relacionamento de 47 anos, já do segundo foram mais oito anos e ficou viúvo novamente.

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A partir daí, seguiu sua vida e decidiu que iria residir sozinho, à época com 75 anos, sempre amparado pelo filho que mora em Brasília, mas acabou encontrando pessoas que sempre tiraram proveito da carência afetiva dele, fala a neta.

Para a jovem, mesmo com os alertas dos familiares, o idoso acabava se iludindo e não aceitava, embora sempre se manteve muito lúcido.

“Estive até no Conselho do Idoso, recebi a informação de que enquanto ele tivesse lucidez não havia o que fazer e a mulher, simplesmente, o enganou”.

Eu e a minha irmã mais velha tivemos que buscá-lo, ele nem ao menos sabia o que estávamos fazendo lá, tivemos que dizer a ele que a “senhora” não o queria mais, como se ele não tivesse sentimento, como se fosse nada, que se usa e depois se joga fora. Foi de partir o coração”- relembra.

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Para finalizar, a alegretense acrescenta: não deixem que ninguém faça isso com um ente querido da sua família. Hoje, meu avô está no Lar Ari Vargas Paim, mas não está abandonado. Tem a rotina de passeio e saídas, com alimentação correta e atendimento 24h. Ele foi muito bem acolhido”- cita.

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