O objetivo principal era celebrar o ano que se encerrava, reunindo amantes do pedal em uma jornada desafiadora.
O evento, que contou com parcerias de diversas empresas locais, teve como proposta um desafio ambicioso: pedalar 100 quilômetros em um percurso que explorava o perímetro urbano e os extremos da cidade, incluindo pontos como o Corredor dos Papagaios e a Integração Tiaraju e Cavera.
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A jornada começou pela manhã, com um grupo determinado largando às 6 horas, enfrentando um longo dia no selim. O desafio não se limitava apenas a distância a ser percorrida, mas também incorporava um propósito solidário. Os participantes se comprometeram a arrecadar 100 litros de leite, a serem destinados a instituições locais, como a Moradia Transitória e o Asilo Ari Paim na Inês.
Por volta das 11 horas, 15 ciclistas concluíram o desafio, cumprindo a meta estabelecida de pedalar 100 km e arrecadar 100 litros de leite. O esforço conjunto resultou em uma impressionante doação de 130 litros para as duas instituições beneficiárias.
Ao longo do trajeto desafiador, os participantes enfrentaram obstáculos como o vento contrário. No entanto, a determinação e disposição ao longo dos 100 km foram evidentes. A organização cuidadosamente providenciou pontos de hidratação, bolachinhas, suplementos repositores e apoio mecânico estratégico para garantir que os ciclistas enfrentassem o desafio da melhor maneira possível.
Para Júlio Cesar Santos, o evento representou uma união perfeita entre a paixão pelo ciclismo e a responsabilidade social. “Foi um momento em que unimos o que gostamos com a parte solidária que sempre fazemos questão de realizar na comunidade”, destacou o ciclista.
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O organizador explicou que, tradicionalmente, um pedal é realizado para encerrar o ano, mas desta vez, optou-se por não apenas um passeio, mas um desafio significativo. Na parte da tarde, mais 10 ciclistas se juntaram à jornada, enfrentando trajetos alternativos e mantendo uma média impressionante de pouco mais de 4 horas e 15 minutos para a conclusão dos 100 km.
Assim, o “3 Dígitos Alegrete” não foi apenas uma prova de resistência física, mas também uma celebração da união, da superação de desafios e do compromisso com a solidariedade.
Bikes existem. Mas, aínda, não existe tráfego integrado, para elas, nas grandes cidades.