Grupo de pais protesta por auxiliares para crianças com necessidades especiais nas escolas municipais

Eles foram recebidos pelo Secretário de Educação que disse que já contratou mais auxiliares dentro do índice que prevê a Lei.

Manifestação TEA - Prefeitura (3)

A necessidade de mais auxiliares, nas escolas, para atender crianças com a síndrome de espectro autista em Alegrete levou uma representação de pais neste, dia 23, a fazer um protesto pacífico no Centro Administrativo. O vereador Itamar Rodrigues acompanhou o grupo. Ele tem uma frente de trabalho em sua vereança de luta pelo atendimento as famílias e crianças com TEA em Alegrete.

Leia Mais:João, o hippie que resiste há mais de 30 anos no calçadão de Alegrete

Comissão de pais de autistas com Secretário Rui Alexandre Medeiros.

Uma comissão de pais foi recebida no gabinete do Secretário Rui Alexande Medeiros. Ele explicou que desde o início do ano letivo vem tratando dessa questão e já contratou 40 novos estagiários para suprir escolas que precisam desse serviço.

Leia Mais: Mais um ataque de pitbull, desta vez a vítima foi um ciclista na Vera Cruz

Secretário Rui Medeiros recebe comissão de pais e vereador Itamar Rodrigues em seu gabinete

A Rede Municipal de Ensino já tem 77 estagiários e, por Lei, a Secretaria só pode contratar 15% de estagiários do total de 820 servidores da pasta. “O número de autistas com diagnóstico, em Alegrete, subiu de 87 em 2020, para 231 agora em 2023 e tende aumentar. Sabemos das necessidades e, também entendemos que mesmo com esses novos contratos não supriremos, na integralidade, mas todos estão fazendo o melhor que podem em sua escolas”- ressaltou.

Leia Mais: A maldição das drogas provoca violência doméstica e desagrega mais uma família

A Prefeitura, informou o Secretário, vai contratar uma empresa especializada para disponibilizar profissionais capacitados para atuar em escolas da Rede Municipal. Agora em abril será realizada a chamada pública. Bartira Lemes, que integrou o grupo de mães, disse que está na cidade há dois anos. Ela tem um filho autista de 5 anos e conta ter encontrado dificuldades de integrar seu filho em escolas da cidade .

Bartira Lemos – mãe de criança com TEA

– Sempre que eu dizia que ele tinha TEA me diziam que não tinha vaga. Resolvi fazer uma experiência em uma escola municipal, buscando a vaga sem dizer da situação e daí espero agora que meu filho seja acolhido As crianças com autismo precisam estar nas escolas, para poder se desenvolver, atesta.

Bruna Nogueira, que representou a APAE, disse que os que vão entrar agora vão receber treinamento na Escola Paul Harris. A APAE atende 116 pessoas com necessidades especiais, sendo 45 com diagnóstico de autistmo, outros 40 sem diagnóstico e o restante em avaliação.

Se inscrever
Notificar de
guest

0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários